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    Em expansão, fintechs recebem US$ 83 milhões em aportes no 1º semestre

    País tem mais de 700 startups financeiras; mercado aguarda crescimento com novidades a serem aprovadas pelo Banco Central

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    As fintechs se popularizaram entre empresários e consumidores brasileiros e viram o número de clientes crescer em velocidade recorde, no primeiro semestre deste ano, o setor somou US$ 83 milhões em investimentos – US$ 53 milhões entre maio e junho, no auge da pandemia do coronavírus.

    Atualmente, são 742 startups financeiras no país e que empregam mais de 40 mil pessoas.

    A tecnologia está presente, por exemplo, na movimentação, quando um cliente acessa, vê o cardápio e paga a conta de um restaurante por meio de um QR Code. Foi a saída que o restaurante Bottega Bernacca optou durante a pandemia para diminuir o contato dos consumidores com qualquer tipo de aparelho físico (desde o cardápio até a maquinha de cartão).

    “Isso torna a experiência do cliente mais simples e menos burocrática”, diz Gabriel Carvalho, sócio do restaurante. “Acredito que isso continuará mesmo após o fim da pandemia.”

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    As fintechs de crédito e de pagamento são as mais utilizadas no Brasil. De março a junho deste ano, as financeiras digitais brasileiras foram responsáveis por mais de 2 milhões de concessões de crédito – uma média de 17,2 mil contratos fechados por dia. A vantagem de não pagar taxas que bancos cobrariam é apontada por usuários como um dos atrativos.

    A EBANX, que é uma das maiores fintechs do Brasil e que já alcançou o status de “unicórnio”, que é quando a empresa tem valor de mercado acima do US$ 1 bilhão, registrou um crescimento recorde nesse primeiro semestre. Um dos motivos foi apostar em setores que cresceram durante a pandemia, como o de jogos online, e que compensaram a queda de outros, como o de eventos. 

    “Uma vantagem da Covid-19 é que ela ajudou a antecipar a digitalização de muitas empresas”, diz Wagner Ruiz, CFO da EBANX.  

    A Associação de Fintechs acredita que o mercado vai expandir ainda mais depois que o Banco Central iniciar a operação de dois sistemas previstos para este ano: o Open Banking, que autoriza o compartilhamento de dados financeiros em plataformas digitais, e o PIX, que permite pagamentos instantâneos. 

    (edição: André Jankavski)

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