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    Ibovespa acumula ganho semanal de 3,5% e dólar recua 0,18% no período

    Bolsa encerra o pregão desta sexta-feira no maior patamar de fechamento desde 29 de julho de 2021

    Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN*

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    O Ibovespa engatou o terceiro dia consecutivo de alta nesta sexta-feira (17). O principal índice brasileiro subiu 0,11%, aos 124.773 mil pontos, pouco distante da máxima do dia, quando alcançou os 125 mil pontos pela primeira vez desde meados de 2021.

    Com o resultado, a bolsa acumula ganho de 3,50% na semana, a terceira seguida no azul, ampliando a valorização em novembro para 10,3%. Em 2023, sobe 13,7%.

    O que deu fôlego ao mercado foram as ações das petroleiras, principalmente a Petrobras, que liderou as altas com um avanço de 4,22%. Em seguida, aparecem a PetroReconcavo (+3,36%) e 3R Petroleum (+2,87%).

    Já o dólar também foi para o campo positivo na sessão desta sexta-feira e fechou o dia em alta de 0,72%, cotado a R$ 4,90.

    Em parte, o movimento ocorre conforme importadores e outros participantes do mercado de câmbio aproveitam as cotações mais baixas, após os recuos recentes, para comprar dólares, o que valorizou a moeda.

    Além disso, incertezas com relação ao cenário fiscal brasileiro continuam repercutindo entre os investidores e pressionam o dólar. Isso mesmo após o governo reforçar que a meta fiscal de déficit zero em 2024 será mantida.

    No acumulado da semana, a moeda americana recuou 0,18% e, no mês de novembro, o dólar acumula queda de 2,68%.

    Próximo ao fim do pregão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou à imprensa sobre as contas públicas e disse que, para 2024, o contingenciamento (bloqueio de recursos orçamentários) pode chegar a R$ 23 bilhões.

    O que foi notícia

    O mercado também repercutiu o resultado pior que o esperado do IBC-Br em setembro ante agosto.

    Visto como uma prévia do PIB, o IBC-Br caiu 0,06% em setembro ante agosto, com ajuste, e ficou abaixo da mediana das estimativas, de 0,20%. O IBC-BR subiu 2,77% no ano até setembro, sem ajuste, e avançou 2,50% em 12 meses até setembro.

    Os investidores estão atentos a medidas arrecadatórias do governo no Congresso. Um dos projetos centrais para a estratégia de aumentar as receitas a partir de 2024, a regulamentação das subvenções estaduais na base de cálculo de tributos federais pode ter avanço nos próximos dias, conforme a expectativa de integrantes do Ministério da Fazenda.

    Mais cedo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que é importante o governo manter a meta de zerar o déficit das contas públicas no próximo ano, mesmo que o mercado desacredite. Segundo ele, mesmo com as dificuldades, o governo tem feito “um bom trabalho”.

    Também pela manhã, o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, fez uma apresentação sobre os impactos dos estímulos fiscais sem precedentes da pandemia sobre a inflação e os mercados globais.

    Após apontar o afrouxamento tanto monetário quanto fiscal que aconteceu simultaneamente em 77% dos países em 2020, primeiro ano da crise sanitária, Guillen observou que as economias que mantiveram gastos acima do patamar de pré-pandemia também observaram variações mais persistentes dos núcleos de inflação.

    Segundo o diretor do BC, o impacto dos estímulos sobre a inflação mudou bastante e depende do espaço fiscal: quanto maior a dívida dos países, maior é o impacto sobre os preços.

    Nos Estados Unidos

    Em Wall Street, o último pregão da semana foi marcado por nova queda nos rendimentos dos Treasuries.

    Por lá, os principais índices encerraram o dia em alta, enquanto comentários de autoridades do Federal Reserve não mostraram sinais claros sobre quando o banco central dos Estados Unidos poderá começar a cortar a taxa de juros.

    *Com Estadão Conteúdo e Reuters

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