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    Líderes financeiros do G7 reafirmam compromisso com taxas de câmbio

    Aceno vai em direção a preocupações do Japão com recentes quedas acentuadas do iene

    Participantes de reunião do G7 posam para foto em Koenigswinter, Alemanha
    Participantes de reunião do G7 posam para foto em Koenigswinter, Alemanha 19/05/2022. REUTERS/Benjamin Westhoff

    Por Leika Kihara e Francesco Canepa, da Reuters

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    Os líderes financeiros do Grupo dos Sete (G7) prometeram nesta sexta-feira (20) monitorar de perto os mercados devido à volatilidade recente e reafirmaram seu compromisso com as taxas de câmbio, acenando para a preocupação do Japão com as recentes quedas acentuadas do iene.

    As economias avançadas do G7 têm um acordo de que os mercados devem determinar as taxas de câmbio, de que o grupo coordenará de perto os movimentos cambiais e de que movimentos excessivos e desordenados das taxas de câmbio prejudicariam o crescimento.

    Autoridades japonesas disseram que o acordo dá a Tóquio margem de manobra, ou até mesmo para intervir diretamente no mercado de câmbio para combater os movimentos acentuados do iene.

    “Também continuaremos monitorando de perto os mercados devido à volatilidade recente. Reafirmamos nossos compromissos cambiais elaborados em maio de 2017”, disseram os líderes financeiros do G7 em comunicado divulgado após dois dias de reuniões que termina nesta sexta-feira.

    Já comemorado por dar impulso às exportações, o iene fraco surgiu como uma fonte de preocupação para as autoridades japonesas, uma vez que infla os custos já crescentes das importações de combustíveis e matérias-primas.

    O ministro das Finanças japonês, Shunichi Suzuki, disse a repórteres na última quinta-feira que Tóquio queria que o G7 reafirmasse seu compromisso com a política cambial, conforme o país luta para conter o declínio do iene para mínimas de duas décadas.

    A ampla ascensão do dólar também derrubou o euro, aumentando a pressão inflacionária na região que está sentindo a pressão do aumento dos custos de energia causado pela crise na Ucrânia.

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