Análise: Brasil promete resposta "robusta" aos EUA
Analista de economia Débora Oliveira avaliou no Live CNN que a Confederação Nacional da Agricultura já respondeu ao representante comercial dos EUA sobre o sistema de pagamentos gratuito
O governo brasileiro está elaborando uma resposta à investigação iniciada pelos Estados Unidos sobre o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil. A ação, conduzida pelo Escritório da Representação Comercial dos Estados Unidos (USTR), tem gerado mobilização de diversos setores da economia brasileira. A análise é de Débora Oliveira no Live CNN.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) já se antecipou e enviou respostas técnicas ao representante comercial americano, contestando os pontos levantados na investigação. Uma das principais argumentações é que não existe política tarifária discriminatória do Brasil em relação aos Estados Unidos.
Um dos exemplos citados para demonstrar a equidade nas relações comerciais é o caso do etanol. O Brasil aplica uma tarifa de 18% para o produto americano, valor inferior à taxa de 20% cobrada de outros países do Mercosul. Em contrapartida, os Estados Unidos também impõem tarifas elevadas sobre o açúcar brasileiro.
O Pix tem sido defendido como uma vantagem competitiva para o Brasil, proporcionando operações com custos reduzidos. Diversas plataformas americanas já vêm se adaptando e utilizando a ferramenta, seguindo as orientações do Banco Central do Brasil.
