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Camex mantém tarifa de 10,8% sobre borracha natural de fora do Mercosul

Produtores e beneficiadores de borracha pediram ao governo federal a manutenção da tarifa

Isadora Duarte, do Estadão Conteúdo
O porto Rei Abdullah, da Arábia Saudita, localizado no Mar Vermelho, é uma das referências em eficiência de exportações marítimas
Pela decisão, a alíquota de importação sobre a borracha natural ou granuladas e prensadas permanece elevada de 3,6% para 10,8% por 24 meses  • Reprodução: CNN Internacional
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O Gecex-Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior) aprovou a manutenção da tarifa de 10,8% aplicada sobre a borracha natural importada de fora do Mercosul, conforme ata da reunião do colegiado realizada na quarta-feira (27).

Pela decisão, a alíquota de importação sobre a borracha natural ou granuladas e prensadas permanece elevada de 3,6% para 10,8% por 24 meses.

O pedido pela manutenção da tarifa em patamar elevado foi apresentado ao colegiado pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Produtores e beneficiadores de borracha pediram ao governo federal a manutenção da tarifa de 10,8% no início deste mês em reunião da Abrabor (Associação Brasileira de Produtores e Beneficiadores de Borracha) e da Cooperativa dos Heveicultores de Guaraçaí com o ministro da Agricultura, Carlos Favaro.

Essa alíquota é revisada a cada dois anos. Em 2023, ela foi elevada de 3,6% para 10,8% como socorro à indústria nacional, que enfrentava preços baixos da commodity e entrada do produto importado de países do Sudeste Asiático.

Em julho deste ano, a Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), que representa as indústrias de pneus instaladas no Brasil, pediu à Camex a redução do imposto de importação da borracha natural.

A borracha natural é utilizada nos segmentos de pneus, luvas, mangueiras, calçados, brinquedos, peças automotivas, acessórios e próteses.

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