"Caso Eloá": produtora explica ausência de Sonia Abrão no documentário
Sequestrador e assassino da menina de 15 anos deu entrevista ao vivo por telefone no programa da jornalista

O documentário "Caso Eloá: Refém ao Vivo" estreou recentemente na Netflix e já ocupa o primeiro lugar entre os títulos mais vistos pelos assinantes no Brasil na plataforma nesta semana.
A produção traz entrevistas inéditas com autoridades e jornalistas envolvidos no caso, além dos pais, irmãos e amigos da jovem de 15 anos que foi sequestrada e assassinada pelo ex-namorado, Lindemberg.
Em material concedido com exclusividade à CNN, a produtora Veronica Stumpf revelou que gostaria de ter tido a participação de Sonia Abrão no projeto. Isso porque a equipe da jornalista realizou uma entrevista com o Lindemberg durante o sequestro.
"Ela não quis de jeito nenhum, porque os advogados dela recomendam que ela não fale sobre o assunto", contou.
O repórter responsável pela entrevista, no entanto, é um dos entrevistados do documentário. Na produção, Luiz Guerra cita que qualquer jornalista gostaria de estar no lugar dele naquele momento. À época, as autoridades apontaram o impacto negativo da participação da mídia no desenrolar da operação.
Relembre o caso
O sequestro de Eloá Pimentel, de 15 anos, pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22 à época, comoveu o país e foi transmitido em tempo real por diversos canais de televisão em 2008. Foram 100 horas de negociações com a polícia, acompanhadas por depoimentos de vizinhos, especulações sobre as motivações do crime, tensão pelo desfecho e até entrevista com o próprio sequestrador. Um enredo que levantou debates e transformou o caso em um dos episódios de cárcere privado mais emblemáticos da história do Brasil.
Assista ao trailer de "Caso Eloá: Refém ao Vivo"
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