Imagens mostram crateras em instalação no Irã atingida pelos EUA

Bombas anti-bunker, capazes entrar no subsolo, foram utilizadas na ofensiva americana

Allegra Goodwin, da CNN, Em Londres
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Os ataques aéreos dos Estados Unidos, contra a instalação nuclear iraniana de Fordow, no IRÃ, durante a noite de sábado (21), parecem ter deixado pelo menos seis grandes crateras, indicando o uso de bombas anti-bunker, segundo uma análise de imagens de satélite feita pela CNN.

As imagens capturadas pela empresa de satélite Maxar mostraram seis crateras de impacto visíveis e separadas em dois locais próximos a Fordow — um local altamente secreto enterrado nas profundezas das montanhas.

As crateras podem ser vistas ao longo de uma crista que atravessa o complexo subterrâneo.

Veja o registro feito por satélite dos impactos:

Imagem de satélite mostra crateras na instalação de enriquecimento de Fordow, no Irã, após ataques dos EUA. • Reprodução/Reuters
Imagem de satélite mostra crateras na instalação de enriquecimento de Fordow, no Irã, após ataques dos EUA. • Reprodução/Reuters

Mais cedo neste domingo (22), uma autoridade americana confirmou à CNN que os EUA usaram bombardeiros B-2 para lançar mais de uma dúzia de bombas gigantescas do tipo “destruidora de bunkers” como parte do ataque a Fordow e outras duas instalações nucleares.

Essas armas podem entrar profundamente no subsolo antes de detonar e são consideradas essenciais para atingir a instalação, grande parte da qual está enterrada no subsolo.

Imagens de satélite também mostraram mudanças significativas na cor da encosta da montanha onde o local fica, indicando que uma vasta área foi coberta por uma camada de cinzas após os impactos.

Até o momento, o nível de danos à instalação subterrânea não está claro.

 

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