Bruno Mars é flagrado cometendo infrações de trânsito no Brasil
Cantor poderia ser autuado pelas autoridades de trânsito brasileiras; registros de vídeo circulam nas redes sociais
O cantor Bruno Mars foi filmado cometendo infrações de trânsito em Belo Horizonte (MG) nesta terça-feira (5). Horas antes do último show que fará no país, Bruninho circulou pela capital mineira e foi gravado por fãs ao apresentar comportamentos que poderiam render multas a ele. Os vídeos circulam nas redes sociais.
No primeiro dos casos, o cantor está a bordo de um Kia Grand Carnival e aparece com uma parte do corpo para fora do teto solar do carro. A atitude é considerada como uma infração de trânsito grave pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB),
“[É considerado infração] Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados”, aponta o artigo 235 do CTB.
A infração é do tipo grave com multa de R$ 195,23. Contudo, a aplicação da multa tem que ser flagrante, como explica Eduardo Alves, instrutor de trânsito do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE).
“Teria que ter algum agente no momento da passagem, ou então por câmeras de videomonitoramento, desde que seja por flagrante e que no local tenha a informação do monitoramento por vídeo”, explica o agente.
Mais infrações
O rolê de Bruno Mars antes do último show no Brasil, no entanto, não terminou ali. Em outro vídeo, o artista foi visto na garupa de uma motocicleta sem usar o capacete. A conduta também é uma infração de trânsito.
“[É considerado infração] Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor transportando passageiro sem o capacete de segurança (…) ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral”, diz o artigo 244 do CTB.
Esta é uma infração gravíssima, e o valor da multa é de R$ 293,47.
Juntando com a infração grave do teto solar, o valor total das duas multas seria de R$ 488,70 — caso Bruninho fosse flagrado.
A CNN entrou em contato com a produção do cantor para verificar se ele iria comentar os casos, mas não obteve retorno até o momento da publicação deste texto.