Análise: A esquerda-raiz e suas dificuldades de furar a bolha no Rio
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Veja quem são os candidatos e candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro • Tânia Rêgo/Agência Brasil; Marcos Oliveira/Agência Senado; Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), é candidato à reeleição • Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Alexandre Ramagem (PL) é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro • Marcos Oliveira/Agência Senado
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Carol Sponza (Novo) é candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro • Reprodução/Facebook (carolsponza30)
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Cyro Garcia (PSTU) é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro • Reprodução/Facebook (CyroGarcia)
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Henrique Simonard (PCO) é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro • Reprodução/YouTube (pco29)
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Juliete Pantoja (UP) é candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro • Divulgação
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Marcelo Queiroz (PP) é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro • Mario Agra/Câmara dos Deputados
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Rodrigo Amorim (União) é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro • Divulgação/Alerj
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Tarcísio Motta (PSOL) é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro • Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (28), Tarcísio Motta foi transparente: é um esquerda-raiz clássico.
Historiador, professor, ligado ao movimento sindical, admirador de Lula e um dos fundadores do PSOL, suas ideias para o Rio seguem a cartilha da esquerda brasileira.
Segurança pública “cidadã”, escolas sem celulares, combate à extrema-direita e ao neoliberalismo e agenda ambiental intensiva.
O grande desafio, porém, é convencer mais da metade do eleitorado da capital fluminense de que essas ideias são as melhores.
Base eleitoral da família Bolsonaro, o estado do Rio de Janeiro é governado pela direita.
O último grande líder de esquerda foi Leonel Brizola, que deixou o cargo de governador em 1994.
Para dificultar ainda mais o cenário, o presidente Lula e o PT apoiam formalmente a reeleição do prefeito Eduardo Paes, dificultando ainda mais as chances de Tarcísio Motta.
O resultado está aí: na pesquisa Quaest desta quarta-feira (28), Paes tem 60%; o bolsonarista Alexandre Ramagem tem 9%; e Tarcísio fica com 5%.
Resta a Tarcísio ficar otimista. “É natural que Paes tenha um percentual maior. Ele é prefeito pela terceira vez e seu percentual de conhecimento é maior. Assim que a campanha desenrolar, entrar na televisão e, os debates se desenvolverem e que a gente mostrar os desafios e problemas da cidade do Rio de Janeiro, o eleitor vai escolher aqueles que estão disputando com Eduardo Paes”.
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