Autonomia do BC segue firme, assim como discurso de Gabriel Galípolo em sabatina no Senado
Na rodada inicial de perguntas, Galípolo foi questionado sobre inflação futura, déficit do governo e a posição do indicado sobre a autonomia da autarquia

Já em sua fala de abertura, Gabriel Galípolo fez questão de deixar registrado o comprometimento com a autonomia da autarquia reafirmando o compromisso com mandato definido pelo arcabouço fiscal e legal para o Banco Central (BC).
O indicado pelo governo à presidência da instituição passa por sabatina nesta terça-feira (8), no Senado. O economista que deve assumir o cargo, substituindo Roberto Campos Neto, ocupa atualmente a posição de diretor de Política Monetária da autarquia.
Quando questionado pelos senadores presentes sobre autonomia, fez questão de esclarecer a definição de autonomia do BC.
“Metas são estabelecidas pelo poder eleito e cabe ao BC perseguir as metas definidas por quem foi eleito. Este é o arcabouço institucional e legal. Sou daqueles que defendem que o BC não deveria nem votar dentro do Conselho Monetário Nacional”, disse Galípolo.
Na primeira rodada de perguntas, foram os senadores de oposição que fizeram os questionamentos a Gabriel Galípolo. Os temas, no geral, trataram sobre inflação futura, déficit do governo e a posição do indicado sobre a autonomia da autarquia.
As conversas de Galípolo durante o beija-mão foram lembradas pelos parlamentares que também fizeram elogios ao indicado.