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    Fernando Nakagawa
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    Fernando Nakagawa

    Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

    CNN Brasil Money

    Protecionismo de Trump não gera temor entre brasileiros em Davos

    Prevalece o entendimento de que, por ser grande exportador de commodities, o Brasil – em termos amplos – deverá sofrer pouco com a eventual nova política comercial dos EUA

    Em Davos, Suíça
    A chegada de Donald Trump à Casa Branca deve mudar muita coisa no comércio global, mas o Brasil pode sofrer um impacto relativamente pequeno. A percepção é compartilhada entre empresários brasileiros que participam do Fórum Econômico Mundial.

    A reunião anual da elite econômica do mundo começa nesta segunda-feira sob a sombra do retorno de Trump. A troca na Casa Branca, porém, parece não despertar grande preocupação na comitiva de empresários brasileiros.

    Prevalece o entendimento de que, por ser grande exportador de commodities, o Brasil – em termos amplos – deverá sofrer pouco com a eventual política protecionista dos EUA.

    Petróleo, soja, proteína animal, açúcar, celulose, milho e café ocupam lugar de destaque na pauta de exportações do Brasil. Os preços de todos esses produtos, porém, são internacionais, estabelecidos em bolsa.

    Por isso, quando há intenção de medida protecionista relacionada a esses produtos, a estratégia normalmente passa por decisões fitossanitárias – e não tributárias, como promete Trump.

    Além disso, o Brasil é uma das poucas grandes economias do mundo que têm déficit comercial com os EUA. Ou seja, o país não gera “prejuízo” à indústria norte-americana. Pelo contrário, o Brasil é um dos poucos grandes parceiros que geram superávit na corrente bilateral.

    O impacto de eventual guinada protecionista, porém, não é completamente descartado na comitiva de brasileiros. Itens industriais e de alto valor agregado – segmento em que a indústria norte-americana é forte – podem ser prejudicados.

    Nessa lista, grandes exportadores como Embraer e WEG poderiam ser mais afetados.

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