Priscila Yazbek
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Priscila Yazbek

Correspondente em Nova York, Priscila é apaixonada por coberturas internacionais e econômicas — e por conectar ambas. Ganhou 11 prêmios de jornalismo

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Janja irá a vôlei de praia e futebol feminino e gera temor de ser tachada de pé frio em Paris

Primeira-dama faz mistério sobre agenda na Olimpíada de Paris e fica hospedada na casa do embaixador

  • Foto: Reprodução / X / @JanjaLula
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A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, escolheu os jogos de vôlei de praia e de futebol feminino para assistir durante sua viagem para acompanhar a Olimpíada de Paris 2024, segundo fontes do governo.

Foram oferecidas seis opções à Janja, que queria assistir apenas a competições femininas. Das possibilidades apresentadas no domingo, dia reservado pela primeira-dama para acompanhar os jogos, ela escolheu as partidas de vôlei de praia e de futebol, ambas do Brasil contra o Japão.

A decisão gerou temor entre membros do governo que sabem que a equipe feminina de futebol do Japão é forte e Janja pode ser tachada de “pé frio” caso o Brasil perca.

Fontes disseram à CNN que a escolha da primeira-dama foi um tanto frustrante, já que entre as opções oferecidas havia, por exemplo, o skate, com Raíssa Leal, que tem chances de garantir uma medalha.

Toda a agenda de Janja foi cercada por mistérios. Até esta sexta (26), a primeira-dama não havia divulgado oficialmente todos os seus compromissos em Paris. Ela desembarcou em Paris na quinta-feira e retorna ao Brasil no domingo à noite.

Jornalistas foram informados apenas de uma parte da agenda e, em alguns casos, descobriram que Janja estaria presente em algum compromisso pelas contrapartes francesas. Foi o caso de um encontro realizado pela prefeitura de Paris nesta quinta.

Fontes do governo afirmam não entender por que a equipe de Janja faz mistério sobre os compromissos. E alegam que ainda que a primeira-dama tenha sido alvo de críticas em viagens recentes, Janja não está hospedada em um hotel, mas na casa do embaixador Ricardo Neiva Tavares, sem custos para o erário.

Além disso, a viagem a Paris foi realizada em voo de carreira e não com o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que seria muito mais custoso. Portanto, não haveria razão para esconder a agenda.

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