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    Tainá Falcão
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    Tainá Falcão

    Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

    PSD cobra ministério “robusto” para manter apoio ao governo

    Deputados do partido colocam até votação do pacote fiscal em xeque

    O PSD, de Gilberto Kassab, fez chegar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o desejo da bancada federal de indicar um nome para ocupar um ministério de peso no governo.

    Atualmente, os deputados estão representados pelo deputado André de Paula (PSD-PE) no modesto Ministério da Pesca, com orçamento de R$ 356 milhões.

    Os outros ministérios do partido são o da Agricultura, de Carlos Favaro, que contempla o Senado, e Minas e Energia, de Alexandre Silveira, que atende a um pedido pessoal de Lula.

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, conversaram com o líder do partido na Câmara, Antonio Brito (BA).

    A conversa ocorreu após atraso do líder do PSD para assinar o requerimento de urgência para votação do pacote fiscal em plenário.

    O deputado baiano alertou sobre a insatisfação dos parlamentares e o impacto disso na votação do pacote fiscal. Brito deixou claro que o partido quer uma pasta maior, com capilaridade nacional e orçamento robusto.

    Ele nega que atue para se tornar ministro e afirma que a indicação virá em consenso entre a bancada.

    Segundo relatos, Padilha chegou a pedir a Brito que o partido se comprometa com apoio à reeleição de Lula em 2026. A indicação de Brito, porém, é de que essa conversa está interditada até que a situação do partido na Esplanada esteja resolvida.

    Antonio Brito foi preterido pelo PT na disputa pela sucessão na Câmara dos Deputados, o que abriu uma crise interna no PSD, que dava o apoio do partido como certo.

    A crise com o governo fortalece uma ala mais resistente ao governo, formada por deputados do Sul e Sudeste.

    O PSD reclama que é preciso ter o mesmo espaço dos outros partidos do centrão: MDB – que controla Cidades e Transportes – e União Brasil – que comanda Turismo, Comunicações e Integração, além da presidência da Codevasf, responsável por obras regionais alimentadas por emendas parlamentares.

    A reclamação recai também sobre a promessa de se ressuscitar a Fundação Nacional da Saúde e destina-la ao partido. A disputa no centrão pela indicação à entidade paralisou as negociações.

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