Banco central chinês deixa juros inalterados em momento de desaceleração econômica

Decisão frustrou as expectativas de cortes, apesar da desaceleração da economia na esteira de novos surtos de Covid-19

Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo
Pessoas com máscaras passam pela sede do banco central chinês  • 4 de abril de 2020. REUTERS/Tingshu Wang
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O Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) decidiu deixar algumas de suas principais taxas de juros inalteradas nesta sexta-feira (15).

A decisão frustrou as expectativas de cortes nos juros, apesar da desaceleração da economia na esteira de novos surtos de Covid-19.

Em breve comunicado, o PBoC informou que injetou no sistema financeiro 150 bilhões de yuans (cerca de US$ 23,5 bilhões) em liquidez por meio de sua linha de crédito de médio prazo, a uma taxa de 2,85%, a mesma da operação anterior.

O PBoC também injetou 10 bilhões de yuans por meio de acordos de recompra reversa de sete dias, com juros de 2,1%, também a mesma da última operação.

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