Fiat e Peugeot mantêm termos de fusão, mesmo com o avanço da pandemia

Fiat e PSA, dona da marca Peugeot, planejam concluir a fusão até o primeiro trimestre do próximo ano

Reuters
Concessionárias da Fiat e da Peugeot: termos mantidos do acordo realizado em dezembro  • foto-stephane-mahe-reuters
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A Fiat Chrysler (FCA) afirmou que os termos da fusão com a PSA não mudaram depois que um jornal italiano publicou que a empresa estava tentando se livrar de ativos para reduzir o planejado dividendo em dinheiro de 5,5 bilhões de euros aos acionistas.

A FCA afirmou nesta sexta-feira que mantém os termos do acordo com a PSA acertado em dezembro, antes da pandemia de coronavírus ter derrubado a demanda por veículos.

"A estrutura e termos da fusão concordados continuam os mesmos", afirmou um porta-voz do grupo ítalo-americano. Representantes da PSA não comentaram. FCA e PSA planejam concluir a fusão até o primeiro trimestre do próximo ano.

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O jornal italiano de negócios Il Sole 24 Ore publicou que a FCA poderia conservar caixa ao reduzir o dividendo especial, possivelmente por meio da entrega de ativos aos acionistas como compensação.

O Il Sole escreveu que as discussões estão em estágio inicial e que nenhuma decisão foi tomada. O jornal também afirmou que o objetivo é manter o valor de 5,5 bilhões de euros do dividendo especial, mas transformá-lo em ativos em vez do pagamento ocorrer em dinheiro.

As opções consideradas, segundo o jornal, incluem a separação da área de vans Sevel do grupo, uma joint-venture entre os dois grupos, ou das marcas Alfa Romeo e Maserati.

A Sevel, que produz vans em uma fábrica na região central da Itália, pode ser avaliada entre 2,5 bilhões e 3 bilhões de euros, publicou o Il Sole.

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