Ibovespa sobe quase 1% e dólar fecha a R$ 5,10 com fluxo favorável e exterior

Principal índice da bolsa de valores encerrou sessão aos 113.406 pontos, enquanto moeda norte-americana caiu 0,93%

João Pedro Malar, do CNN Brasil Business*, em São Paulo
Ibovespa
Ações de commodities acompanham valorização de preços do petróleo e do minério de ferro  • Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
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O Ibovespa subiu 0,98%, cotado aos 113.406,55 pontos, nesta segunda-feira (12), seguindo o bom desempenho das bolsas no exterior. A maioria das ações operou em alta, com destaque para as de commodities, que acompanharam a valorização do petróleo e do minério de ferro, de bancos e de varejo, beneficiadas pela melhora de projeções do mercado para a economia brasileira.

Já o dólar caiu 0,93%, aos R$ 5,098, beneficiado por um fluxo favorável de investimentos estrangeiros para o Brasil em meio a um cenário doméstico interno mais favorável. Apesar do otimismo dos investidores, o mercado segue à espera da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos que será divulgado na terça-feira (13).

O indicador pode dar pistas sobre os próximos passos do ciclo de alta de juros do Federal Reserve. A expectativa do mercado é que a autarquia eleve a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, a terceira consecutiva nessa magnitude.

Na sexta-feira (9), o dólar teve queda de 1,16%, a R$ 5,146, com recuo 0,78% na semana. Já o Ibovespa registrou alta de 2,17%, aos 112.300,41 pontos, tendo valorização 1,3%.

Sentimento global

A aversão global a riscos dos investidores, desencadeada por temores sobre uma possível desaceleração econômica generalizada devido a uma série de altas de juros pelo mundo para conter níveis recordes de inflação, tem variado de intensidade dependendo das expectativas sobre o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos.

O processo de elevação da taxa norte-americana continuou em julho com uma nova alta de 0,75 ponto percentual. Entretanto, o Federal Reserve sinalizou que poderia realizar altas menores conforme a economia do país já dá sinais de desaceleração, buscando evitar uma recessão.

Os juros maiores nos Estados Unidos atraem investimentos para a renda fixa do país devido a sua alta segurança e favorecem o dólar, mas prejudicam os mercados e as bolsas ao redor do mundo, inclusive as norte-americanas.

Os investidores monitoram ainda a situação da economia da China, que também dá sinais de desaceleração ligados a uma série de lockdowns em cidades relevantes. A expectativa é que o governo chinês intensifique um esforço para estimular a economia, enquanto enfrenta dificuldades para reverter um quadro de baixo consumo pela população, o que impacta a demanda do país por commodities.

Mesmo assim, o Ibovespa e o real encontraram espaço para recuperação com uma melhora de humor do mercado, apoiada nas perspectivas positivas para as commodities, um cenário econômico doméstico mais forte e uma redução da percepção de riscos em relação às eleições. O cenário, entretanto, pode mudar dependendo do grau de aversão a riscos no exterior.

Sobe e desce da B3

Veja os principais destaques do pregão desta segunda-feira:

Maiores altas

  • Magazine Luiza (MGLU3): 9,13%
  • EcoRodovias (ECOR3): 7,03%
  • Positivo (POSI3): 4,95%
  • Grupo Natura (NTCO3): 4,95%
  • Via (VIIA3): 4,91%

Maiores baixas

  • Assaí (ASAI3): 1,86%
  • Iguatemi (IGTA11): 1,8%
  • PetroRio (PRIO3): 1,68%
  • BB Seguridade (BBSE3): 1,33%
  • Sabesp (SBSP3): 1,3%

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*Com informações da Reuters

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