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    Maurício Pestana
    Coluna

    Maurício Pestana

    Jornalista, escritor e especialista em Diversidade e Inclusão. Preside o Fórum Brasil Diverso e RAÇA Brasil Comunicações

    Um novo ano com velhos desafios

    Em 2024 o mundo continuou a testemunhar uma luta persistente contra o racismo; conscientização e educação são fundamentais para promover a igualdade e combater a discriminação racial

    Vini Jr. com camisa antirracismo em amistoso da Seleção
    Vini Jr. com camisa antirracismo em amistoso da Seleção • Divulgação: CBF

    2025 está começando e aponta para mudanças significativas no âmbito da diversidade e inclusão ainda nos rastros de mudanças e retrocessos nestes quesitos direcionados pela opinião pública, que deu seu recado, tanto no Brasil como no exterior por meio das urnas nas eleições municipais daqui ou presidenciais nos Estados Unidos, que de uma certa forma ditam as tendências.

    Embora em 2024 o mundo continuou a testemunhar uma luta persistente contra o racismo. Nos Estados Unidos, o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) permaneceu ativo, com manifestações e protestos contra a violência policial e a desigualdade racial.

    No Brasil, o racismo institucional vem sendo tema recorrente. O governo federal lançou programas para combater a discriminação racial, incluindo a criação de políticas afirmativas para a educação e o emprego. E até na Europa a União Europeia implementou medidas para combater o racismo e a xenofobia. A Comissão Europeia apresentou propostas para reforçar as leis contra a discriminação racial e promoção da igualdade. Isso tudo não foi o bastante para projetarmos avanços significativos para este ano.

    Numa rápida recapitulada do ano que terminou vamos ver que em fevereiro de 2024 a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou um fórum global sobre racismo e discriminação. O evento reuniu líderes mundiais para discutir estratégias para erradicar o racismo.

    No campo esportivo, o racismo continuou a ser um problema. Jogadores de futebol, como Vinicius Júnior, do Real Madrid, enfrentaram insultos racistas durante partidas. Em resposta, as autoridades esportivas implementaram medidas para combater o racismo, incluindo punições mais severas para os agressores e programas de conscientização.

    Enfim, tratados e ações governamentais ou de instituições representativas como ONU, Fifa, União Europeia são importantes na luta contra o racismo e requerem uma abordagem contínua e coordenada. Porém, conscientização e educação são fundamentais para promover a igualdade e combater a discriminação racial. Qualquer mudança passa fundamentalmente pelo processo político e pela vontade do povo, que impõe seu veredito por meio das urnas, e elas apontam mudanças, porém mais moderadas e bastante conservadoras para este ano, é o que veremos.

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