Alta do dólar é termômetro sobre risco diante das escolhas políticas do governo
Governo e congresso tentam chegar em um melhor acordo para acelerar os processos de aprovação das reformas tributária e administrativa

Foi dada a largada para o segundo semestre do mercado financeiro, e o nome que deu o pontapé inicial por aqui foi o Risco Fiscal. O governo e o parlamento tentam chegar em um melhor acordo para acelerar os processos de aprovação das reformas tributária e administrativa, mas mesmo recheados de mudanças, cortes e costuras nos textos, muito ainda se critica, e pouco andam para a aprovação.
A frase "devo,não nego" dita por Guedes sobre os precatórios passa longe de qualquer racionalidade e é disso que o investidor fica com medo.
A confusão dos precatórios e com o novo Bolsa Família se juntam às discussões sobre as mudanças no IR e a reforma tributária. Com o agito em Brasília, vale a pena ficar de olho na movimentação política que envolvem esses temas.
Além da tributária, a reforma administrativa - que pode alcançar o Judiciário e ainda deve ter muito debate - e o PL de privatizaçãodo dos Correios também estão na pauta do Congresso.
Enquanto isso, novidades na B3. No último ano a quantidade de brasileiros na bolsa disparou; o mercado de ações cresceu com a queda dos juros. Diante disso, a CVM se viu diante de uma disparada nas reclamações, e acabou criando uma área específica para atender a essas demandas.
E esta quarta tem um destaque importante: a expectativa para a decisão do Copom sobre a Selic e os direcionamentos da política econômica.
Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thais Herédia ouve especialistas sobre os temas que circulam por Brasília, cada vez mais quentes, além claro, de outras questões que mexem com a economia e influenciam o mercado.
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*Publicado por Ana Carolina Nunes