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    William Waack

    Governo segue impopular apesar de aumento expressivo do PIB

    Renda per capita ultrapassou recorde histórico em 2024, segundo o IBGE

    Salvador Stranoda CNN

    A soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil no ano passado chegou a R$ 11,7 bilhões.

    O valor é 3,4% maior do que o observado em 2023.

    Indústria (3,3%) e Serviços (3,7%) foram os setores que mais puxaram a alta. A Agropecuária, entretanto, recuou 3,2%, num reflexo de efeitos climáticos adversos, como a seca.

    O IBGE também publicou o balanço da demanda na economia brasileira.

    O consumo das famílias cresceu 4,8% na comparação com 2023, reflexo do bom desempenho do mercado de trabalho e dos programas de transferência de renda do governo federal. No balanço do ano, o PIB per capita chegou a R$55.247. O maior valor já registrado no país.

    Também cresceu a formação bruta de capital fixo (+7,3%), que ficou em 17% do PIB. O indicador revela uma ampliação nos investimentos produtivos, como maquinário e inovação. Mas ainda segue abaixo do necessário para acomodar o aumento da demanda interna sem causar inflação.

    Apesar do resultado geral positivo, o último trimestre de 2024 teve um crescimento menor (0,2%) do que o observado no restante do ano. O que indica uma desaceleração que pode impactar o dinamismo econômico também em 2025.

    A possibilidade de a economia começar a andar de lado às vésperas da eleição de 2026 preocupa o Palácio do Planalto.

    O governo já colocou em prática uma série de medidas para impulsionar o consumo, como a liberação do saldo retido no FGTS e a criação de uma plataforma para facilitar a contratação de crédito consignado.

    Ainda assim, não há qualquer garantia de que a melhora na qualidade de vida da população se traduza em preferência eleitoral.

    Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira (7) dá a dimensão do desafio do Palácio do Planalto.

    Mesmo com o crescimento econômico, a maioria da população — 53% dos entrevistados — desaprova o trabalho de Lula. O resultado nominal é 1,6 ponto percentual maior do que o observado no levantamento de janeiro. Mas segue dentro da margem de erro do estudo.

    Desde o início de 2024, a aprovação de Lula caiu 7 pontos percentuais.

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