CNN Brasil Money

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda

Condições do mercado de trabalho permaneceram estáveis em abril, embora a incerteza em relação às tarifas esteja fazendo com que as empresas hesitem em aumentar as contratações

Reuters
Anúncio de vaga de trabalho em restaurante de Medford, EUA
Anúncio de vaga de trabalho em restaurante de Medford, EUA  • 25/01/2023. REUTERS/Brian Snyder/File Photo
Compartilhar matéria

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, sugerindo que as condições do mercado de trabalho permaneceram estáveis em abril, embora a incerteza em relação às tarifas esteja fazendo com que as empresas hesitem em aumentar as contratações.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 9.000, para 215.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 12 de abril, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (17). Economistas consultados pela Reuters previam 225.000 pedidos para a última semana.

Ainda não havia sinais de que as demissões de funcionários do governo federal estejam afetando o mercado de trabalho.

O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas de importação sobre praticamente todas as mercadorias estrangeiras e sua política comercial tem mudado constantemente, o que, segundo os economistas, dificulta o planejamento antecipado das empresas.

As tarifas desencadearam uma guerra comercial com a China, a maior fonte de importações dos EUA, e alimentaram temores de inflação alta e estagnação do crescimento econômico.

Na quarta-feira (16), o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, reconheceu o aumento da incerteza.

Em discurso em um evento do Clube Econômico de Chicago, Powell disse que "sempre buscaremos o pleno emprego e a estabilidade de preços", mas acrescentou: "Acho que estaremos nos afastando dessas metas, provavelmente durante o restante deste ano, e depois, ou pelo menos, não faremos nenhum progresso".

Com a confiança empresarial em baixa, os economistas estão se preparando para um aumento no desemprego nos próximos meses.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais