Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 19 mil na semana passada, para 241 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 12 de outubro

Reuters
Anúncio de vaga de emprego em Medford, EUA  • 25/01/2023. REUTERS/Brian Snyder
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O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, mas pode permanecer elevado no curto prazo em meio aos efeitos dos furacões Helene e Milton, obscurecendo o quadro do mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 19 mil na semana passada, para 241 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 12 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (17).

Economistas consultados pela Reuters previam 260.000 pedidos para a última semana. As solicitações saltaram para um pico de mais de um ano na semana anterior, em resultado atribuído ao furacão Helene, que devastou a Flórida e grandes áreas do sudeste dos EUA no final de setembro. Semanas depois, o furacão Milton atingiu a Flórida.

A greve de cerca de 33 mil funcionários da Boeing, que já dura um mês, e tem efeitos na cadeia de oferta da fabricante de aviões, bem como em sua força de trabalho não grevista, também está obscurecendo a visão do mercado de trabalho.

A Boeing vinha enfrentando uma série de problemas antes da greve de seus trabalhadores sindicalizados da Costa Oeste e, na semana passada, anunciou 17.000 cortes de pessoal.

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