Preços do petróleo sobem por cortes da Opep+ e importações recordes da China

No sábado, a Opep+ concordou em prorrogar o acordo, que retira quase 10% da oferta global do mercado, para um terceiro mês, até o final de julho

Noah Browning,
petróleo
Brent subia US$ 0,38, ou 0,9%, a US$ 42,68 por barril pela manhã  • Foto: Reprodução/ Agência Brasil
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Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira (8), após importantes produtores terem concordado em prorrogar um acordo sobre cortes recorde de produção até o final de julho, e com as importações chinesas tendo tocado uma máxima histórica em maio.

O petróleo Brent subia US$ 0,38, ou 0,9%, a US$ 42,68 por barril, às 8h06 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 0,19, ou 0,48%, a US$ 39,74 por barril.

Ambos os contratos tocaram máximas desde 6 de março mais cedo na sessão, a US$ 43,41 e US$ 40,44, respectivamente.

O Brent quase dobrou de valor desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e aliados-- um grupo conhecido como Opep+ -- pactuaram em abril um corte de oferta de 9,7 milhões de barris por dia entre maio e junho para apoiar os preços, que haviam entrado em colapso devido ao coronavírus.

No sábado, a Opep+ concordou em prorrogar o acordo, que retira quase 10% da oferta global do mercado, para um terceiro mês, até o final de julho.

Após a prorrogação, a Arábia Saudita elevou seus preços mensais de petróleo para julho.

Os baixos preços haviam levado compradores chineses a ampliar aquisições. A compras do maior importador global cresceram para uma máxima histórica de 11,3 milhões de bpd em maio.

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