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    Pressionada pelo governo, Petrobras reduz querosene de aviação em R$ 0,01 e diz que mercado é livre

    Estatal atualizou a tabela do querosene com ligeira redução de preços de 0,4% e destaca que não há barreira para entrada de concorrentes

    Fernando Nakagawada CNN , São Paulo

    O mercado de combustíveis para aviação é livre e não há restrições para a entrada de concorrentes. O recado foi dado pela Petrobras, estatal que tem sido pressionada pelo governo que a reduzir o preço do combustível usado pelos aviões.

    Hoje, a empresa atualizou a tabela do querosene de aviação (QAV) com queda de preços de R$ 0,01.

    “O mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”, cita a estatal em nota.

    O comunicado foi enviado aos jornalistas para informar que, desde hoje, o preço médio do combustível para aviação tem redução de 0,4% ou R$ 0,014 por litro de QAV.

    O anúncio acontece em meio à pressão do governo que tenta criar condições para a redução do preço das passagens. O tema tem sido discutido em várias reuniões que envolvem as companhias aéreas, Petrobras e ministérios, como o de Portos e Aeroportos e o de Minas e Energia.

    Para parte do governo, a estatal poderia reduzir os preços e, assim, ajudar na intenção de ter transporte aéreo mais barato.

    Na nota, a Petrobras lembra que o preço do QAV acumula queda de 10,2% no acumulado de janeiro e fevereiro de 2024 e a queda em base anual é ainda maior.

    “Nos últimos 12 meses, a Petrobras reduziu em cerca de 30,3% os seus preços de venda de QAV para as distribuidoras”.

    A redução acumulada em 12 meses corresponde à redução média de R$ 1,59 por litro na comparação com os valores praticados em fevereiro de 2023.

    Na nota, a estatal destaca ainda que o combustível usado pelos aviões não é vendido às companhias aéreas pela Petrobras.

    “A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos”, cita a nota.

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