Reunião para discutir repactuação sindical termina sem acordo

Entre pontos discutidos estão o retorno de uma taxa sindical obrigatória; nova reunião foi marcada para 5 de setembro

Gabriela Prado, da CNN, Brasília
Rodada de negociações envolve, além da criação de uma taxa sindical, regras “mais claras” para trabalho intermitente  • Rafael Neddermeyer
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A reunião do grupo de trabalho com representantes das centrais sindicais e empresas terminou sem acordo para a criação do imposto sindical e outros temas para uma chamada “repactuação”.

A rodada de negociações envolve, além da criação de uma taxa sindical, regras “mais claras” para trabalho intermitente, possíveis regras para trabalhos por aplicativos e fim da negociação direta entre trabalhadores e empresas, sem intermédio do sindicato.

Segundo integrantes de centrais sindicais, não há pontos que foram totalmente excluídos, mas, como não há acordo, uma nova reunião foi marcada pelo grupo para 5 de setembro, na Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Será o quinto encontro em busca de um acordo. A expectativa é que o grupo de trabalho envie uma nota oficial sobre as negociações nesta terça-feira (22).

Na segunda-feira (21), a CNN teve acesso à minuta do projeto para a criação do imposto sindical. A taxa seria descontada na folha de pagamento e fixada em até 1% do rendimento anual do trabalhador.

O texto, com trechos ainda em construção, prevê que a taxa seja implementada a partir de aprovação, de forma individual, pelas categorias. Ou seja, a mudança precisaria passar por votação em assembleias de trabalhadores, além de ser oficializada nos termos de eventuais acordos ou convenções coletivas.

Veja também: Proposta do imposto sindical prefê taxa fixa de 1% do rendimento anual

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