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    “Índice do medo” avança quase 20% e alcança maior patamar do ano

    Aversão ao risco domina mercados globais após presidente norte-americano Donald Trump não descartar cenário recessivo

    Fabrício Juliãoda CNN , em São Paulo

    O Vix, também conhecido como “índice do medo”, subiu quase 20% nesta segunda-feira (10) e foi ao maior patamar desde agosto do ano passado, refletindo os temores do mercado em relação a uma possível recessão nos Estados Unidos.

    Por volta das 17h (horário de Brasília) o indicador subia cerca de 19,8%, aos 28 pontos.

    O Vix é um dos principais indicadores do mercado usado para medir a volatilidade. Ele é calculado pela Bolsa de Valores de Chicago e mede as oscilações nos preços dos contratos de opções negociados no S&P 500, índice de referência no mercado de ações dos EUA.

    A lógica é simples: quando há maior aversão ao risco, o Vix sobe, em reflexo do “medo” dos investidores diante das incertezas. Quando há boa parcela de apetite ao risco na praça, com alta nas bolsas, o Vix tende a operar em baixa.

    O presidente Donald Trump não descartou a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, em meio à implementação de suas políticas econômicas. Questionado no programa “Sunday Morning Futures”, da Fox News, sobre a previsão uma retração da atividade econômica americana, o republicano se esquivou da pergunta.

    “Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição, porque o que estamos fazendo é muito grande. Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é uma grande coisa. E sempre há períodos de — leva um pouco de tempo. Leva um pouco de tempo, mas acho que deve ser ótimo para nós”, disse, na entrevista que foi exibida no domingo (9).

    Trump também minimizou a recente reviravolta no mercado de ações, decorrente da imposição e ajuste de tarifas, e defendeu a sua estratégia.

     

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