Pequenas empresas enfrentam dificuldades com segunda onda da pandemia

Segundo sindicato, apenas uma em cada três empresas funcionou normalmente em abril

Adriana de Luca, da CNN, em São Paulo
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De acordo com o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (SIMPI), apenas uma em cada três empresas funcionou normalmente em abril. Os entraves se devem à segunda onda da pandemia de Covid-19, que trouxe dificuldade de acesso ao crédito e matérias-primas mais caras.

Segundo o presidente do SIMPI, Joseph Couri, isso demonstra "um aprofundamento da crise, a diminuição do número de trabalhadores e, o mais grave, a destruição do mercado interno".

A principal queixa dos empresários é em relação ao acesso ao crédito. A maioria das micro e pequenas empresas não consegue empréstimos e financiamentos.

O novo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas precisa da sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até o dia 1º de junho.

O Pronampe deve oferecer mais de R$ 15 bilhões aos pequenos negócios de todo o país. 

Mulher com notebook e caixas para envio no chão da casa.
Empresários se queixam da dificuldade de acesso ao crédito
Foto: Yuttana Jaowattana/Shutterstock
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