Conheça 4 ferramentas para calcular a nota do Enem

Veja lista de ferramentas que fazem uma estimativa da nota do exame

Mirella Cordeiro, colaboração para a CNN
Foto do aplicativo Enem em um celular
Confira ferramentas que estimam a nota do Enem  • Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Calcular a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não é uma tarefa fácil, pois a metodologia utilizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) avalia a quantidade e a qualidade dos acertos. Por isso, os estudantes têm dificuldade de estimar o resultado.

Apesar disso, existem algumas ferramentas on-line que fazem um cálculo aproximado da nota, com base no número de acertos em cada uma das áreas do conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.

A CNN reuniu alguns sites que ajudam o estudante a acalmar a ansiedade. Confira:

  • Me Salva! - a calculadora de nota do Enem do Me Salva! faz uma simulação do resultado com base nos dados de edições anteriores do exame. Depois de verificar a nota, o estudante ainda pode usar o simulador SiSU, para ver se tem chance de entrar no curso desejado.
  • Planejativo - O aplicativo tem uma calculadora parecida com a do Me Salva!, que usa o número de acertos dos estudantes para fazer uma estimativa da nota. A diferença é que o Planejativo também usa a nota da redação para fazer a média total.
  • Xequemat - a ferramenta funciona como um bate-papo com um robô. Ele pede seus dados e, depois disso, pergunta quantos acertos você teve em cada área do conhecimento do Enem. Por fim, ele traz uma aproximação do nota no exame.
  • TRI Enem - a plataforma do cursinho Gama calcula a nota do estudante com base nas questões que ele acertou. Para isso, pede para o candidato preencher as respostas assinaladas na prova e faz uma estimativa.

Como a nota do Enem é calculada?

O Inep usa a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para o cálculo da nota. A metodologia leva em conta três variáveis que definem os valores de mínimo e máximo da prova:

  • Parâmetro de discriminação: diferencia os participantes que dominam dos que não dominam o que é avaliado pela questão.
  • Parâmetro de dificuldade: avalia a complexidade da questão. Quanto mais difícil o item, maior seu valor.
  • Acerto casual (chute): considera a probabilidade de um participante acertar a questão sem dominar a habilidade exigida.

Na prática, espera-se que os estudantes que acertaram as questões mais difíceis também acertem as mais fáceis, já que, teoricamente, habilidades mais complexas requerem o domínio de habilidades mais simples.