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    Saiba quando usar “por que”, “porque”, “por quê” e “porquê”

    Por quê? Porque sim! Entenda por que da diferença entre os "porquês" e evite perder pontos na redação

    Mirella Cordeirocolaboração para a CNN

    Um clássico da língua portuguesa que confunde as pessoas na hora de escrever são os diferentes “porquês”. Existem quatro formas de escrever a palavra e cada uma tem o momento certo de ser usado: “porque”, “por que”, “por quê” e “porquê”. 

    Para quem vai prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou outro vestibular, é importante ficar atento para não perder pontos na redação, na avaliação da gramática. 

    Saiba quando usar cada palavra:

    Por que 

    Quando o “por que” estiver separado e sem acento, ele deve ser utilizado sempre no começo de uma pergunta. Ele tem o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Por exemplo: 

    Porque  

    Quando a palavra estiver junta e sem acento, ela deve ser usada na resposta para ligar duas orações, sendo que a segunda tem a justificativa da primeira. Em geral, pode ser substituída por “pois”. Exemplo: 

    • Eu não fui à festa porque tive um compromisso. 
    • Eu errei o exercício porque confundi o conceito de raio e diâmetro. 

    Por quê 

    O “por quê” separado e com acento sempre tem o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Sempre é usado no final da frase.

    • Não sei por quê! 
    • Ele estava triste por quê? 

    Porquê 

    Esta palavra funciona como um substantivo que significa “razão” ou “motivo”. Costuma vir acompanhado de um artigo (“o” ou “um”). Exemplo: 

    • Ninguém entendeu o porquê da sua reação. 
    • Tocha Olímpica não apaga na chuva; entenda o porquê. 

    Saiba o que diz a cartilha de redação do Enem divulgada pelo Inep

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