Caso Diddy: saiba o que disse perito que analisou vídeo de agressão
Especialista em vídeos forenses, testemunhou que as imagens não foram alteradas manualmente
O especialista em vídeo forense Frank Piazza testemunhou, no 16º dia de julgamento do rapper Sean "Diddy" Combs, que as imagens de vigilância do incidente de 5 de março de 2016, recuperadas do sistema InterContinental, não foram alteradas manualmente.
A CNN publicou imagens de câmeras de segurança, captadas de vários ângulos, que parecem mostrar Combs no Hotel InterContinental, em Century City. A emissora verificou a localização com base em fotos públicas do interior do antigo hotel.
Nas imagens, Combs aparece agarrando, empurrando, arrastando, chutando e arremessando objetos contra Ventura. Em um momento, ele a segura pela nuca, joga-a no chão e a chuta enquanto ela permanece imóvel.
O especialista ainda disse que reduziu a velocidade da filmagem para o tempo real porque um processo técnico de conversão de arquivo acelerou inadvertidamente o vídeo. O júri está assistindo ao vídeo pela oitava vez desde o início do julgamento.
Após a compilação de vídeos ser concluída, Frank Piazza ainda disse que utilizou todas as imagens disponíveis que tinha e confirmou que nenhum dos vídeos mostrou sinais de adulteração e que eram representações confiáveis do que o sistema de vigilância do hotel capturou.
O perito forense em vídeo ainda testemunhou que aprimorou 10 "vídeos de sexo" recuperados de um laptop. Os promotores disseram que Cassie Ventura, cantora e ex-namorada do magnata, entregou o laptop ao governo.
Os vídeos — gravados originalmente em 2012 e 2014 — foram recuperados do perfil de usuário “Frank Black” no laptop, disse a promotora Madison Smyser ao inserir os vídeos como prova sob sigilo. Piazza também melhorou o áudio de outro vídeo sexualmente explícito
