EUA e Filipinas fazem exercícios militares conjuntos com 5 mil soldados

Compromisso anual, que ocorre desde 2016, será focado em defesa territorial e comando de mobilizações de forças em larga escala

Mikhail Flores e John Mair, da Reuters
Soldados dos Estados Unidos fazem uma pausa enquanto se preparam para um exercício de tiro em abril de 2023 em San Antonio, Zambales, Filipinas.
Soldados dos Estados Unidos fazem uma pausa enquanto se preparam para um exercício de tiro em abril de 2023 em San Antonio, Zambales, Filipinas.  • Jes Aznar/Getty Images via CNN Newsource
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Soldados dos Exércitos filipino e americano começaram três semanas de exercícios militares conjuntos nesta segunda-feira (24), com atividades focadas em defesa territorial e comando de mobilizações de forças em larga escala, comunicou o Exército filipino.

Cerca de 5 mil militares participarão de ações de combate e troca de conhecimentos na primeira fase do Exercício Salaknib. Uma segunda fase está programada para o final deste ano.

O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, deve viajar para Manila nesta semana para se encontrar com líderes e forças filipinas, anunciou o Pentágono na semana passada.

As atividades se concentrarão em aprimorar operações combinadas entre Exércitos, manobras em larga escala, exercícios de fogo real e defesa territorial.

Os exercícios Salaknib começaram em 2016 e são compromissos anuais entre os dois aliados e fazem parte dos exercícios de treinamento mais amplos Balikatan (ombro a ombro, em tradução livre).

Os compromissos de segurança entre as duas nações aumentaram sob o presidente filipino Ferdinand Marcos Jr., que se aproximou mais dos Estados Unidos.

Marcos priorizou a defesa dos direitos soberanos das Filipinas no Mar da China Meridional e entrou em choque repetidamente com a China sobre as ações na região, incluindo a presença constante da guarda costeira de Pequim perto de áreas disputadas na zona marítima de Manila.

Hegseth é o primeiro oficial do gabinete do governo americano a visitar a capital Manila desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu o cargo em janeiro.

As Filipinas garantiram uma isenção do congelamento de financiamento de 90 dias que Trump ordenou em janeiro para que pudessem receber US$ 336 milhões para a modernização de suas forças de segurança.