EUA estão "chegando perto" de fonte de vazamento de inteligência, afirma Biden 

Segundo informações do jornal o Washington Post, autor dos vazamentos seria um entusiasta de armas, na casa dos 20 anos de idade, que trabalhava em uma base militar

Steve Holland, da Reuters, Dublin
Presidente dos EUA, Joe Biden, durante visita à Irlanda e Reino Unido  • REUTERS/Kevin Lamarque
Compartilhar matéria

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (14) que os investigadores estão se aproximando da fonte do vazamento de documentos de inteligência altamente confidenciais dos EUA, no que se acredita ser a violação de segurança mais grave em uma década.

O Departamento de Justiça abriu uma investigação criminal formal na semana passada, depois que o assunto foi encaminhado pelo Pentágono, que está avaliando os danos causados pela divulgação.

Alguns dos detalhes vazados mais sensíveis estão supostamente relacionados às capacidades e deficiências militares da Ucrânia e informações sobre aliados dos EUA, incluindo Israel, Coreia do Sul e Turquia.

A Reuters revisou mais de 50 dos documentos, rotulados como "Secret" e "Top Secret", mas não verificou de forma independente sua autenticidade. É provável que o número de documentos vazados seja superior a 100.

Vários países questionaram a veracidade de alguns dos documentos, incluindo o Reino Unido, que afirmou haver "um nível sério de imprecisão" nas informações.

Biden, em uma viagem de três dias pela Irlanda, disse não estar excessivamente preocupado com o vazamento.

"Há uma investigação completa acontecendo, como vocês sabem, com a comunidade de inteligência e o Departamento de Justiça, e eles estão chegando perto, mas não tenho uma resposta", afirmou Biden a repórteres.

A pessoa que vazou os documentos seria um entusiasta de armas na casa dos 20 anos que trabalhava em uma base militar, informou o jornal Washington Post, citando membros de um grupo de bate-papo online.