Meios de comunicação, incluindo CNN, pedem maior proteção a jornalistas em Gaza

Sana Noor Haq, da CNN
Morte do cinegrafista da Reuters se soma à outras 7 mortes de profissionais da comunicação na Faixa de Gaza
Morte do cinegrafista da Reuters se soma à outras 7 mortes de profissionais da comunicação na Faixa de Gaza  • Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Os líderes de mais de 30 organizações de notícias, incluindo CNN, Reuters e BBC News, assinaram uma carta aberta pedindo proteção dos jornalistas em Gaza.

Pelo menos 94 jornalistas - 89 dos quais são palestinos - foram mortos desde que Israel lançou a sua ofensiva militar em Gaza após os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

"Os jornalistas são civis e as autoridades israelenses devem proteger os jornalistas como não-combatentes, de acordo com o direito internacional. Os responsáveis por quaisquer violações dessa proteção de longa data devem ser responsabilizados. Ataques a jornalistas são também ataques à verdade", diz a carta.

Especialistas das Nações Unidas alertaram que “ataques direcionados e assassinatos de jornalistas são crimes de guerra”. Os militares israelenses insistem que “seguem o direito internacional e tomam precauções viáveis para reduzir os danos civis”.

Os jornalistas e colaboradores palestinos são fundamental para os meios de comunicação globais que cobrem a devastação provocada pela campanha militar de Israel no território palestino.

O jornalismo independente de Gaza é escasso. Os poucos jornalistas estrangeiros que foram autorizados a entrar em Gaza se integraram principalmente nas Forças de Defesa de Israel e podem ter tido de submeter as suas imagens aos militares para revisão de segurança.

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