Otan: Biden se reúne com outros líderes para tratar sobre cúpula com a Rússia

Reunião acontece a portas fechadas; governo norte-americano diz que EUA querem 'relação estável' com a Rússia, mas responderão às 'atividades nocivas' do país

Kevin Liptak, CNN
Biden na Otan
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o presidente dos EUA Joe Biden e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, na cúpula da Otan nesta segunda-feira (14)  • Foto: Agência Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images (14.jun.2021)
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O presidente dos EUA, Joe Biden, fez comentários a portas fechadas na cúpula da Otan, em Bruxelas, nesta segunda-feira (14) e se reuniu paralelamente com líderes da Polônia, Romênia e Países Bálticos, de acordo com um alto funcionário do governo norte-americano.

As negociações se concentraram principalmente na Rússia, disse o funcionário. A cúpula de Biden com Vladimir Putin acontece nesta quarta-feira (16).

Biden comunicou aos líderes bálticos que os Estados Unidos desejam uma "relação estável e construtiva com a Rússia, mas também responderão às atividades nocivas da Rússia", disse a autoridade.

A China também surgiu nas conversas a porta fechadas – os líderes também discutiram sobre Belarus e, em particular, sobre os atos de "pirataria aérea", à luz do recente desvio forçado de um voo da Ryanair.

Temas semelhantes surgiram no encontro de Biden com os líderes poloneses e romenos. Ele abordou suas intenções para a cúpula com Putin e ofereceu o compromisso de "enfrentar a ameaça representada pela Rússia".

Biden conversou mais detalhadamente com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, para aprofundar a cooperação em segurança.

Na Otan, Biden também falou aos primeiros-ministros da Espanha e da Holanda, junto com líderes do G7 que viajaram da cúpula na Cornualha até a Otan.

Sobre a reunião, o governo Biden divulgou o seguinte comunicado: 

"O Presidente Biden falou hoje, na cúpula da Otan, com o Presidente Andrzej Duda, da Polônia. O Presidente reiterou o seu apoio à agenda reforçada de defesa e dissuasão da Otan e o seu compromisso resoluto com a defesa dos Aliados no flanco oriental da Otan, incluindo a Polônia. Ele discutiu seus planos para a próxima cúpula com o presidente Putin."