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    Submarino desaparecido: veja seis pontos para entender o caso

    Confira detalhes da excursão, como a embarcação desapareceu, a corrida contra o tempo e os desenvolvimentos nos esforços de busca

    Da CNN

    Um submarino transportando cinco pessoas para observar os destroços do Titanic no fundo do Oceano Atlântico Norte ainda está desaparecido, apesar de uma operação de busca intensa – mas sons de batidas foram ouvidos na área, de acordo com um memorando do governo dos Estados Unidos.

    Se você está apenas se atualizando, aqui está uma recapitulação dos desenvolvimentos até agora:

    Sobre a excursão: A jornada de oito dias conduzida pela OceanGate Expeditions, com preço de US$ 250.000 por pessoa, é baseada em Newfoundland, com os participantes viajando primeiro 400 milhas náuticas até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1.450 quilômetros da costa de Cape Cod, em Massachusetts, nos EUA. Nesta missão em particular, o submersível, conhecido como Titan, transportava um piloto e quatro passageiros.

    Como o submarino desapareceu: A embarcação começou sua descida de duas horas até o naufrágio na manhã de domingo (19). Ele perdeu contato com o Polar Prince, o navio de apoio que o transportou até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, disseram autoridades. As operações de busca começaram mais tarde naquele dia. Ainda não está claro o que aconteceu com o submersível, por que perdeu contato e quão perto do Titanic estava quando desapareceu.

    Uma corrida contra o tempo: os tripulantes têm menos de um dia de ar respirável na embarcação, com base na última estimativa dos funcionários da agência. Algumas partes do Titan são decididamente de baixa tecnologia. Ao contrário de um submarino, um submersível precisa de uma nave-mãe para lançá-lo, tem menos reservas de energia e não pode ficar debaixo d’água por muito tempo. O navio se comunica com a embarcação por mensagens de texto e é necessário se comunicar a cada 15 minutos, de acordo com o site arquivado da OceanGate Expeditions. “Todas as coisas com as quais estamos acostumados agora – GPS, Wi-Fi, links de rádio – não funcionam no fundo do oceano”, de acordo com o ex-oficial submarino da Marinha, capitão J. Van Gurley.

    Desenvolvimentos nos esforços de busca: à medida que o oxigênio da nave diminui, sons de batidas foram captados do Oceano Atlântico, sinalizando “esperança contínua de sobreviventes”, de acordo com um memorando do governo dos EUA. As primeiras batidas ocorreram a cada 30 minutos e foram ouvidas novamente quatro horas depois, afirma o memorando interno do governo obtido pela CNN. Não ficou claro quando exatamente o barulho foi ouvido na terça-feira (20) ou quanto tempo durou, com base no memorando. A Rolling Stone foi a primeira a noticiar o barulho.

    As ferramentas usadas na busca: Os sons subaquáticos foram detectados na terça-feira por dispositivos de sonar implantados por uma aeronave canadense P-3 para encontrar a embarcação de mais de 6 metros que perdeu contato no domingo. Os EUA estão se movendo em ativos militares e comerciais enquanto aeronaves das Forças Armadas do Canadá, da Guarda Costeira dos EUA e da Guarda Aérea Nacional de Nova York continuam a olhar acima e abaixo da água, e o presidente da França despachou um navio de pesquisa com um robô subaquático para se juntar às buscas nesta quarta-feira.

    Havia preocupações de segurança: OceanGate elogiou os recursos de segurança do Titan, apesar das informações conflitantes sobre seu desenvolvimento. A CNN soube de pelo menos dois ex-funcionários da OceanGate que expressaram preocupações de segurança sobre o casco da embarcação anos atrás, incluindo a espessura do material usado e os procedimentos de teste. A embarcação de 23.000 libras é feita de fibra de carbono e titânio de alta engenharia. Na verdade, a tecnologia usada no submarino Titan desaparecido é tão nova que ainda não foi revisada.

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