Um ano após sete de outubro, onze brasileiros ainda são monitorados em Gaza
Pelo menos sete são crianças; grupo não deve fazer parte de eventual repatriação do Líbano
Quase um ano após os ataques de 7 de outubro e a escalada do conflito entre Hamas e Israel, pelo menos 11 brasileiros ainda permanecem na Faixa de Gaza.
Sete deles são crianças, segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas.
A representação brasileira na região mantém contato com o grupo, mas não há perspectiva de que eles possam fazer parte de uma eventual repatriação do Líbano, que tem sido recomendada por auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Sempre estamos falando com eles e enviando recursos para comprarem alimentos e água. Em um dos casos, também enviamos tendas”, afirmou Candeas à CNN.
Os brasileiros que seguem em Gaza estavam na lista para deixar a região, mas não puderam sair.
Em alguns casos, os brasileiros não puderam chegar até a fronteira com o Egito durante as missões de repatriação. Em outros, há filhos menores de idade com pais separados, que permanecem em Gaza com um dois pais.
Possível retirada de brasileiros do Líbano
No Líbano, o número de brasileiros é estimado em 21 mil.
O governo ainda não bateu o martelo sobre o início de uma possível missão de repatriação na região e, por enquanto, a recomendação é para que os brasileiros interessados em vir para o Brasil tentem voos comerciais.
A Força Aérea Brasileira está de sobreaviso caso a missão do Líbano seja autorizada. Para o envio de aviões, é preciso que a FAB tenha em mãos um mapeamento de quantas pessoas querem deixar a região.
Cerca de 1.500 brasileiros e familiares próximos foram retirados de Israel ou da Palestina pelo governo brasileiro desde outubro do ano passado.