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    Venezuela: Funcionários de banco são presos em caso de suposta corrupção de estatal de petróleo

    Bancamiga é sexto maior banco do país e tem depósitos avaliados em US$ 290 milhões, segundo estimativas de consultores locais

    Mayela Armasda Reuters

    O gabinete do superintendente de bancos da Venezuela afirmou nesta segunda-feira (22) que mandados de prisão foram emitidos contra funcionários do banco Bancamiga, ligando a instituição a um escândalo de corrupção que envolve a empresa estatal de petróleo PDVSA.

    O órgão não menciona os nomes dos indivíduos que foram alvos dos mandados de prisão, mas o veículo local Ultimas Notícias, ligado ao partido governista do país, disse no sábado (20) que os irmãos Daniel José, Levin Salvatore e Carmelo de Grazia Suárez, principais acionistas do Bancamiga, foram presos.

    Tareck El Aissami, ex-ministro venezuelano do Petróleo, foi preso neste mês por suposta corrupção na PDVSA e acusado de traição e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

    No ano passado, autoridades começaram a investigar a corrupção na estatal, que acumulou bilhões de dólares em contas a receber vinculadas a dezenas de intermediários pouco conhecidos em meio a sanções dos EUA.

    O gabinete do superintendente de bancos acrescentou em comunicado publicado nas redes sociais que o escritório do procurador-geral emitiu “mandados de prisão contra autoridades do Bancamiga por suas participações neste sério esquema de corrupção”, referindo-se ao caso da PDVSA.

    O gabinete do procurador-geral não respondeu ao pedido da Reuters por comentário em um primeiro momento.

    O Bancamiga é o sexto maior banco do país e tem depósitos avaliados em US$ 290 milhões, segundo estimativas de consultores locais.

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