Após 40 dias em quarentena, navio deve desembarcar 452 pessoas em Santos
Navio de cruzeiro Costa Fascinosa teve 30 casos e três mortes por COVID-19 a bordo

O navio de cruzeiro Costa Fascinosa deve começar a desembarcar seus 452 tripulantes nesta terça-feira (28), após uma quarentena que começou em 19 de março.
A embarcação teve 30 casos e três mortes por COVID-19 a bordo. Outros dez seguem internados em tratamento.
O isolamento foi necessário até que o navio não registrasse novos casos ou suspeitas de infecção pela nova doença por 14 dias. A marca foi batida no último domingo (26).
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O Fascinosa ficará em Santos até que a empresa responsável, a Costa Crociere, monte o cronograma de desembarques e a repatriação de seus tripulantes para seus respectivos países de origem. Até o fechamento da reportagem, a Costa não tinha detalhes da organização.
No entanto, a companhia garantiu que os desembarques só serão autorizados com a confirmação de voos de repatriamento com os procedimentos necessários para garantir a segurança de todos a bordo.
A empresa já havia organizado no dia 11 de abril a repatriação de 227 tripulantes filipinos, que deixaram o navio em voo fretado por eles.
Mortes e internações
Três tripulantes morreram por COVID-19 a bordo do Costa Fascinosa. A morte mais recente foi no dia 23 de abril, um indonésio de 44 anos. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ele havia desembarcado no dia 26 de março para atendimento de emergência.
As outras vítimas foram um filipino e um italiano de 70 anos, após 12 dias internado. Outros dez passageiros seguem hospitalizados Santos por conta da doença.
Em nota, a empresa informou que prestou apoio às famílias e agradeceu aos profissionais da saúde que trataram dos pacientes. "Este é um momento desafiador para todos no mundo. Estamos próximos de todos os impactados e confiantes de que, com as medidas adotadas globalmente, todos conseguiremos superar isso em breve."