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    Amido no requeijão: Ministério da Agricultura identifica irregularidades em 9 marcas

    A operação ocorreu em 9 estados brasileiros; foram coletadas 180 amostras

    Daniela Mallmannda CNN , Belo Horizonte

    Uma operação do Ministério da Agricultura e Pecuária para detectar fraudes por adição de amido em requeijões comercializados no mercado brasileiro ocorreu nos estados do Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Foram 9 marcas investigadas — a pasta não divulgou os nomes dos fabricantes.

    Foram 180 amostras coletadas em 66 estabelecimentos nacionais sob Serviço de Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção Estadual ou Distrital (SIE/SID) e Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

    Os resultados das análises apontaram para um índice de 5% de não conformidade. Uma das amostras foi rejeitada por ter sido coletada com o prazo de validade já expirado. Assim, das 179 amostras analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA), nove apresentaram resultados de presença de amido.

    Os produtos com inconformidades foram apreendidos e os estabelecimentos foram autuados em processo administrativo específico.

    A fraude por adição de amido em requeijão é caracterizada como fraude econômica, ou seja, não correspondia com o que estava declarado no rótulo do produto.

    “O requeijão que leva adição de amido deve ter em sua denominação de venda a informação Mistura de Requeijão e Amido, de acordo como o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Requeijão. Logo, qualquer comercialização sem a denominação configura fraude ao consumidor”, explica a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana

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