Celular Seguro completa seis meses com 60 mil bloqueios

Ferramenta do Governo Federal impede uso de telefone móvel em caso de furto, roubo ou perda

Guilherme Gama, da CNN, São Paulo
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Após seis meses do lançamento, o programa Celular Seguro atingiu 60.813 bloqueios por conta de perda, roubo ou furto de aparelhos, a partir de alertas de usuários, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A ferramenta foi disponibilizada para a população ao final do ano passado e hoje tem 2.106.012 cidadãos registrados em todo o país. A partir do cadastro, é possível proteger seus dados pessoais no celular com um bloqueio do aparelho.

Em abril deste ano, uma nova versão da ferramenta foi lançada, tornando o processo de registro mais simples e as comunicações de furto, de roubo ou de perda mais efetivas.

Ao clicar no “botão de emergência, é possível bloquear as linhas, os dispositivos e os aplicativos digitais às vítimas de furto, roubo ou perda.

Bloqueio em caso de roubo

As vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis poderão bloquear o aparelho e aplicativos digitais. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para o bloqueio ser efetivado.

Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a bloquear, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. A própria vítima também pode fazer o bloqueio do aparelho pelo site, por um computador.

Ao total, 1.484.626 pessoas de confiança foram registradas até ás 12h desta segunda-feira (1).

Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. As empresas de telefonia a cortar as linhas.

Desbloqueio

A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com operadora e bancos.