Dona de clínica que fez peeling de fenol em jovem morto em SP é indiciada por homicídio
Henrique Chagas, 27 anos, morreu após passar pelo procedimento na clínica de Natalia Becker, na zona sul de São Paulo
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Esteticista Natalia Fabiana De Freitas Antonio, 29 anos, responsável pelo procedimento estético que pode ter provocado a morte de um paciente em São Paulo na última segunda-feira (3) • Reprodução
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Esteticista Natalia Fabiana De Freitas Antonio, 29 anos, responsável pelo procedimento estético que pode ter provocado a morte de um paciente em São Paulo na última segunda-feira (3) • Reprodução
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Esteticista Natalia Fabiana De Freitas Antonio, 29 anos, responsável pelo procedimento estético que pode ter provocado a morte de um paciente em São Paulo na última segunda-feira (3) • Reprodução
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A empresária conhecida como Natália Becker solicitou o desbloqueio da conta, a indenização de R$ 25 mil por danos morais por bloqueio de conta. • Reprodução.
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Studio Natalia Becker, em Campo Belo, na zona sul de São Paulo é vandalizada após morte de paciente. • CNN
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Interior da clínica onde o paciente morreu após peeling de fenol • Divulgação
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A Polícia Civil investiga a morte de um homem, de 27 anos, após ter realizado um procedimento em uma clínica de estética. • Reprodução
A esteticista Natalia Fabiana de Freitas Antônio, que se apresentava nas redes sociais como Natalia Becker, foi indicada nesta semana por homicídio com dolo eventual –ou seja, quando se assume o risco de matar.
Natalia é dona de uma clínica de estética na zona sul de São Paulo que, no início de junho, realizou um procedimento conhecido como peelig de fenol que resultou na morte do empresário Henrique Chagas, 27 anos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o inquérito policial foi relatado e enviado ao Tribunal de Justiça na segunda-feira (19).
Segundo a SSP, “a autoridade policial analisou o laudo pericial e constatou que a morte da vítima ocorreu devido a um edema pulmonar agudo causado pela inalação de fenol”.
Natalia se declarou esteticista e relatou que fez um curso livre online para se especializar no procedimento.
A CNN entrou em contato com a defesa, que enviou uma nota:
A Defesa de Natália conheceu o teor do relatório final da Autoridade Policial. Após atenta análise, a Defesa não identificou no Inquérito Policial dentre a Documentação, Depoimentos e Laudo Pericial Preliminar, elemento algum de informação capaz de sustentar a responsabilidade jurídica de Natália com relação aos crimes que lhe foram imputados, mormente pela sua comum produção unilateral e Estatal. Natália respalda sua posição diante do respeito e observação às regras e normas legais que Natália desenvolvia em suas atividades.
Ocorre que o Direito Penal Brasileiro conta com Sistema Acusatório que assegura, por força Constitucional, a ampla defesa e o contraditório, especialmente o princípio do estado de inocência e in dubio pro reo, pelo qual somente haverá responsabilização criminal quando não houve a menor dúvida.
Nesse norte, Natália informa que apresentará, na devida oportunidade, sua Defesa Criminal, apresentando as razões e as provas de sua inocência.
* Sob supervisão