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    MP entrega lista tríplice na tarde desta segunda-feira ao governador do RJ

    Eleição no órgão foi a mais movimentada dos últimos anos em função dos casos de ampla repercussão investigados

    Leandro Resendeda CNN

    O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) entrega na tarde desta segunda-feira (4)  ao governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), a lista com os nomes dos candidatos mais votados para o cargo de procurador-geral do estado.

    O novo chefe do MP assume o cargo no dia 15 deste mês. Castro já anunciou a intenção de se reunir com os três mais votados e com os dois nomes que ficaram de fora da lista do MP, e não garantiu que escolherá o mais votado. 

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    À CNN, promotores e procuradores afirmaram que “não é comum” que o governador do estado chame todos os indicados na lista tríplice para conversar antes de decidir qual o novo chefe do MP. A tradição, afirmaram membros do MP, é que tão logo receba a lista tríplice, o governador já anuncie sua escolha – o que não irá acontecer desta vez. 

    No pleito realizado em 2020 o mais votado foi o promotor Luciano Mattos, com 546 votos, seguido da procuradora Leila Costa (501) e do promotor Virgílio Stavridis (427). Os outros dois candidatos foram Marcelo Rocha Monteiro – apoiador declarado da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) -, que teve 143 votos, seguido do procurador Ertulei Laureano, com 93.

    A eleição do MP do Rio foi a mais movimentada dos últimos anos em função dos casos de ampla repercussão investigados pelo órgão, como a apuração sobre a prática de “rachadinhas” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador pelo Republicanos-RJ. 

    Flávio foi denunciado por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro no ano passado. A defesa do parlamentar trava desde 2018 uma batalha contra os investigadores que atuaram no caso, com denúncias de erros na apuração e  representações no Conselho Nacional do MP por vazamento de informações. 

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    Há, ainda, apurações em andamento que envolvem o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, e os desdobramentos do “QG da Propina”, esquema que existiria, segundo o MP, dentro da gestão de Marcelo Crivella (Republicanos) na prefeitura do Rio.

    A Constituição do estado obriga o governador a escolher um nome da lista tríplice, mas não necessariamente o mais votado. Apenas a governadora Rosinha Garotinho quebrou a tradição, ao escolher Antonio Vicente da Costa Junior, que ficara em terceiro lugar na eleição.

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