No Rio, número de cidades com bandeira roxa para Covid-19 diminui de 27 para 21

Estado também voltou a ter município com risco moderado para o vírus, segundo mapa elaborado pela secretaria de Saúde

Stéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro
mapa de risco para covid no estado do rio
Mapa de risco das cidades do Rio de Janeiro  • Foto: Governo do Rio de Janeiro / Divulgação
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O mapa de risco do Rio de Janeiro, elaborado pela secretaria estadual Saúde, mostra que houve melhora na situação das cidades em relação à ameaça por Covid-19. Segundo a classificação semanal, há 21 municípios com “muito alto”, o mais perigoso para a doença. Eles estão sob bandeira roxa. Na edição anterior, eram 27.

Há outros 70 com bandeira vermelha e risco alto, o segundo mais grave. Uma semana antes, eram 65.

Dessa vez, há uma cidade em risco moderado, Rio das Flores, a terceira da escala, com bandeira laranja. Na edição anterior do documento, todas as 92 cidades estavam em risco muito alto ou alto para a doença. Mais uma vez, a capital do estado está com os municípios em pior situação. Ou seja: além da bandeira roxa, soma 39 pontos, o maior índice da classificação “de risco” (que vai de 31 a 39), ao lado de Engenheiro Paulo de Frontin, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e Sapucaia.

Também apresentam bandeira roxa, mas em situações distintas: (37 pontos) São João de Meriti, (36) Magé, (35) Belford Roxo, Itaguaí, Paracambi, (34) Guapimirim, Nova Friburgo, Teresópolis, (33) Areal, (32) Niterói, (31) Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Mendes e Miguel Pereira.

A classificação de “risco alto” inclui as cidades com pontuação entre 19 e 30. Rio das Flores está no limite do estágio moderado, com 18. A capital do estado iniciou nesta sexta-feira sua flexibilização. Até então, por duas semanas, foram liberadas apenas as atividades econômicas consideradas essenciais.

A Secretaria Municipal de Saúde da capital justificou a medida com base na redução de pacientes que buscaram as redes de urgência e emergência do município com sintomas de Covid-19 nas últimas duas semanas. A prefeitura tem utilizado esse indicador como referência, por entender que essas pessoas podem se confirmar, nos dias seguintes, como casos da doença. Essa análise, segundo o município, ajuda a prever a demanda por internação nas semanas seguintes.