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    Região Sul tem previsão de temporal no fim de semana

    Segundo o Instituto Nacional de meteorologia, preocupação maior é para os estados de Santa Catarina e Paraná

    Isabelle Salemeda CNN , São Paulo

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fim de semana será de temporal na Região Sul do país.

    Já nesta sexta-feira (27), o tempo volta a ficar fortemente instável, especialmente entre o noroeste/norte do Rio Grande do Sul e o oeste e meio oeste de Santa Catarina, com condições para temporais, acompanhados de rajadas de vento, que podem superar os 90 km/h, e possível queda de granizo em alguns pontos destas áreas.

    A instabilidade permanece forte no sábado (28), quando os temporais devem se espalhar pelas demais áreas de Santa Catarina e do Paraná. A previsão indica grandes volumes de chuva, com totais em 24h maiores que 100 milímetros.

    No domingo (29), os maiores volumes de chuva ficarão concentrados entre Santa Catarina e o Paraná.

    No começo da próxima semana, a tendência é de persistência da atuação de áreas de instabilidade com condições para temporais na porção sul do país. Com isso, os acumulados de chuva em sete dias podem superar 300 milímetros em algumas localidades.

    A preocupação é maior porque desde setembro a Região Sul já vem sentindo com os estragos causados pela chuva.

    Santa Catarina

    Pelo menos 3,6 milhões de pessoas foram atingidas direta ou indiretamente nas últimas semanas pelos estragos da chuva (47% da população de SC). Já são 153 municípios que declararam situação de emergência (52% do total de cidades catarinenses e 45% do PIB estadual).

    Quatro cidades decretaram calamidade pública por conta dos estragos com as enchentes. O governo estima que a soma dos danos materiais e dos prejuízos públicos e privados no Estado seja de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

    Paraná

    O último relatório da Defesa Civil, divulgado nesta quinta-feira (26), indica que, no momento, são 121.825 pessoas afetadas pela chuva, sendo que 1.138 continuam desabrigadas e 10.119 desalojadas. Além disso, uma pessoa ainda está desaparecida. Em todo o Paraná, 91 cidades foram atingidas, e mais de 12,5 mil casas, danificadas.

    Vinte e oito municípios permanecem em situação de emergência: Capanema, Cascavel, Clevelândia, Dois Vizinhos, General Carneiro, Ivaiporã, Jardim Alegre, Mallet, Mangueirinha, Nova Prata do Iguaçu, Palmeira, Paula Freitas, Paulo Frontin, Peabiru, Pinhão, Pitanga, Porto Amazonas, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, Rio Negro, Roncador, Santa Izabel do Oeste, São João do Triunfo, São Jorge do Oeste, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul, União da Vitória e Virmond.

    Rio Grande do Sul

    Em setembro, o governo do Rio Grande do Sul classificou a atuação de um ciclone extratropical como o maior desastre natural da história do estado. Pelo menos 50 pessoas morreram.

    Em entrevista à CNN, a meteorologista da Climatempo Maria Clara Sassaki contou que algumas cidades do Rio Grande do Sul registraram, apenas na primeira semana, toda a chuva prevista para o mês de setembro.

    O alto acumulado de chuvas provocou a segunda maior enchente da história do Rio Taquari, que alcançou 29,62 metros. A maior cheia já registrada aconteceu em 1941, quando o rio chegou a 29,92 metros.

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