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    Waack: O que parece essencial, no momento, é tentar recuperar respeito

    A pacificação é, de fato, uma condição necessária para, digamos, um "reengajamento" entre o poder civil e o militar. Mas não é suficiente

    William Waackda CNN

    Lula está manifestando sua desconfiança em relação aos militares um dia sim, outro dia também.

    Enquanto se busca uma forma de recuperar um mínimo de respeito mútuo entre o presidente e alguns dos principais comandantes militares.

    A julgar pelo trabalho de apuração de nosso colega Caio Junqueira, Lula não precisaria se preocupar tanto assim.

    Pois se é fato que, sim, que em círculos próximos a Jair Bolsonaro examinou-se fórmulas para reverter o resultado das últimas eleições – com a participação de pelo menos um general da reserva, seu candidato a vice-presidente – a postura do alto comando do exército foi inequívoca. Em defesa da legalidade.

    O entorno de Lula parece considerar militares fardados em torno dele como uma espécie de risco à própria segurança do presidente.

    E está implementando um esquema de proteção baseado agora na Polícia Federal.

    A fórmula que se busca aplicar para estabelecer pontes entre o presidente e os militares envolve discutir aspectos práticos da modernização – leia-se equipamentos – das três Forças Armadas.

    A pacificação é, de fato, uma condição necessária para, digamos, um “reengajamento” entre o poder civil e o militar. Mas não é suficiente.

    O que parece essencial, no momento, é tentar recuperar respeito, de lado a lado.

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