Cármen Lúcia, do STF, nega liberdade à ativista Sara Winter

Sara foi detida em desdobramentos da Operação Lume, que investiga atos com pautas antidemocráticas e ameaças contra ministros do STF

Gabriela Coelho e Cassius Zeilmann, da CNN em Brasília
Sara Winter
Ativista Sara Winter durante protesto em Brasília (DF)  • Foto: Reprodução - 04.mai.2020/Twitter
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (18) liberdade à ativista Sara Winter, que cumpre prisão temporária desde segunda-feira (15). Sara foi detida em desdobramentos da Operação Lume, que investiga atos com pautas antidemocráticas e ameaças contra ministros do STF.

A ativista foi transferida na tarde desta quarta-feira (17) da superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília para a penitenciária feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

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Desde segunda, a polícia cumpriu mandados de prisão contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Cinco pessoas foram presas, entre elas a ativista Sara Winter. Um suspeito segue foragido.

Sara também foi denunciada pelo Ministério Público Federal por ameaçar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, nas redes sociais. Ela disse que transformaria a vida do ministro em um “inferno” após ela ser incluída no inquérito das fake news, que apura ameaças e notícias falsas contra o Supremo e seus integrantes.

Caso seja condenada, Sara pode pagar uma multa de, pelo menos, R$ 10 mil ao ministro por danos morais.

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