À CNN, governador de SC afirma que Marçal não superará a liderança de Bolsonaro
Ao CNN Entrevistas, Jorginho Mello disse que liderança do presidente Bolsonaro está muito consolidada
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), afirmou ao CNN Entrevistas que o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) não será o símbolo do “pós-bolsonarismo” no Brasil em uma eventual corrida eleitoral à Presidência em 2026.
“Eu conheço o Marçal pela mídia. Acho que a liderança do presidente Bolsonaro está muito consolidada, não é fácil alguém superar essa liderança, essa paixão nacional, né? Ele é candidato a prefeito de São Paulo, parece que nos apontamentos de pesquisa ele tá indo bem, agora é uma eleição de prefeito, né?”
Jorginho disse, ainda, que reconhece a crescente popularidade do “fenômeno Marçal”, mas que somente Bolsonaro consegue ser ovacionado em todo o Brasil.
“Ele tá assim, surgindo. Ele tá se apresentando, que é o direito de qualquer brasileiro, mas eu acho que não se corre risco nenhum de superar a liderança do presidente Jair Bolsonaro pelo estilo dele, pela seriedade dele, e pela força política dele”, disse o governador.
“A respeitabilidade que ele [Bolsonaro] conseguiu no país inteiro, ele não vê em nenhum momento que isso está sendo ameaçado, porque ele consolidou isso, cristalizou”, complementou Jorginho Mello.
Ao analisar o pleito municipal de São Paulo, Mello ressaltou, que mesmo com o apoio oficial de Bolsonaro à reeleição de Ricardo Nunes (MDB), o atual prefeito não representa o que chamou de “estilo bolsonarista”.
“Nós (PL) temos o vice-prefeito indicado pelo próprio Bolsonaro, mas Ricardo Nunes era um vereador e que se apresenta como candidato a prefeito que o PL está apoiando, pois o PL é vice dele”, explica.
“Então, quando temos uma coligação a gente tem que respeitar. Não tenho envolvimento nenhum nas eleições de São Paulo, mas observamos pelas informações. Eu acho que ele tem o apoio do presidente Bolsonaro, mas não representa o estilo bolsonarista, eu não vejo isso”, concluiu.
A fala ocorre em meio à disputa dos votos bolsonaristas em São Paulo, por conta do apoio formal de Bolsonaro à candidatura de Nunes, mas com os eleitores mais ligados à direita também aderindo às propostas do Pablo Marçal (PRTB).
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