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    Bolsonaro quer Tarcísio como testemunha de defesa em julgamento no plenário

    Advogados do ex-presidente negam as acusações e pedem que a Suprema Corte rejeite a denúncia

    Da CNN , Brasília

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou, nesta quinta-feira (6), que incluirá o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na lista de testemunhas de defesa a serem ouvidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

    A informação consta na petição enviada pelos advogados de Bolsonaro à Suprema Corte na noite desta quinta, data limite para que para que o ex-presidente e os outros denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) respondessem à denúncia.

    Na petição enviada ao STF, os advogados de Bolsonaro negam as acusações e pedem que a Suprema Corte rejeite a denúncia. No entanto, a defesa afirma que, se a Corte receber a denúncia, Bolsonaro “provará sua inocência por meio da oitiva de testemunhas”.

    Além de Tarcísio, a lista conta com outros 12 nomes, como o deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente da República.

    CNN procurou o governador Tarcísio de Freitas para prestar esclarecimentos sobre o tema, mas ainda não recebeu retorno.

    Veja a lista de testemunhas listadas pela defesa de Bolsonaro:

    1. Amaury Feres Saad;
    2. Wagner Oliveira da Silva (coronel);
    3. Renato de Lima França;
    4. Eduardo Pazuello (general);
    5. Rogério Marinho (senador);
    6. Hamilton Mourão (senador);
    7. Ciro Nogueira (senador);
    8. Tarcísio Gomes de Freitas (governador de São Paulo);
    9. Gilson Machado (vereador);
    10. Marco Antônio Freire Gomes (general);
    11. Carlos de Almeida Batista Júnior (brigadeiro);
    12. Júlio César de Arruda (general);
    13. Jonathas Assunção Salvador de Castro.

    A defesa de Jair Bolsonaro também pede que o caso seja analisado pelo plenário da Corte. O ex-presidente foi denunciado pelos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.

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