Plenário do Senado Federal • Waldemir Barreto/Agência Senado
Compartilhar matéria
As eleições do último domingo (2) definiram que o PL do presidente Jair Bolsonaro (PL) terá a maior bancada do Senado a partir de 2023, com 13 parlamentares. Esta será a primeira legislatura desde a redemocratização do país em que o MDB não estará à frente.
Neste ano, as eleições renovaram um terço da Casa Legislativa. Ou seja, 27 das 81 cadeiras estavam em disputa.
A sigla do presidente elegeu neste ano oito senadores: Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC), Magno Malta (ES), Marcos Pontes (SP), Rogério Marinho (RN), Romário (RJ), Wellington Fagundes (MT) e Wilder Morais (GO).
O União Brasil terá a segunda maior bancada da Casa, com 12 parlamentares; PSD e MDB terão dez cada. O PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou com nove cadeiras.
Levantamento da CNN apresenta a evolução da representação de cada legenda no Senado Federal de 1990 a 2022. Os números mostram as bancadas formadas depois das eleições e não consideram migrações de parlamentares para outras siglas durante a legislatura.
PL terá a maior bancada, e PT avança
A sigla do presidente nunca teve uma bancada tão grande quanto a que formou agora. O partido elegeu seu primeiro senador nas eleições de 1998. Em 2002, quando já se chamava PR, fez quatro senadores; em 2006, três; em 2010 e 2014, quatro; e em 2018, dois.
O partido voltou a se chamar PL e recebeu parlamentares de outras siglas durante os últimos quatro anos. Com isso, já contava com sete cadeiras da Casa antes das eleições do último domingo.
O PT elege senadores desde 1990. Nos anos em que governou o país (2002 a 2016), a sigla se manteve com dez ou mais nomes na Casa. Em 2018, caiu para seis representantes.
Com a eleição de Camilo Santana (PT-CE), Teresa Leitão (PT-PE), Wellington Dias (PT-PI) e Beto Faro (PT-PA), o partido passa a ter nove cadeiras.
MDB e PSDB terão menores bancadas de suas histórias
Desde a redemocratização, o MDB (antigo PMDB) sustenta o posto de partido com mais senadores. Neste ano, porém, o partido elegeu apenas Renan Filho (MDB-AL) e terá dez senadores a partir de 2023 — a menor bancada de sua história
Em 1990, o PMDB tinha 29 senadores; em 1994 e 1998, 24; em 2002, 22; em 2006, 18; em 2010, 16. Em 2010, voltou a crescer, com 19. Contudo, elegeu 18 em 2014 e apenas 12 nas eleições de quatro anos atrás.
O PSDB é outro que terá a menor bancada de sua história. Sem novos senadores eleitos, a sigla tucana terá apenas quatro representantes na Casa.
Fotos -- Os governadores eleitos no primeiro turno
1 de 27
Wilson Lima (União Brasil) foi reeleito governador do Amazonas no 2º turno, com 56,66% dos votos
• Foto: Reprodução / CNN
Eduardo Leite (PSDB) foi eleito governador do Rio Grande do Sul no 2º turno, com 57,12% dos votos
• EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Jorginho Mello (PL) foi eleito governador de Santa Catarina no 2º turno, com 70,69% dos votos
• Pedro França/Agência Senado
Anúncio aqui
Raquel Lyra (PSDB) foi eleita governadora de Pernambuco no 2º turno, com 58,70% dos votos
• GENIVAL PAPARAZZI/ONZEX PRESS E IMAGENS/ESTADÃO CONTEÚDO
João Azevêdo (PSB) foi reeleito governador da Paraíba no 2º turno, com 52,51% dos votos
• RANIERY SOARES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Renato Casagrande (PSB) foi reeleito governador do Espírito Santo no 2º turno, com 53,80% dos votos
• Reprodução/CNN Brasil
Anúncio aqui
Eduardo Riedel (PSDB) foi eleito governador do Mato Grosso do Sul no 2º turno, com 56,90%
• Reprodução/Instagram
Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi eleito governador de São Paulo no 2º turno, com 55,27% dos votos
• REUTERS/Mariana Greif
Fábio Mitidieri (PSD) foi eleito governador de Sergipe no 2º turno, com 51,70% dos votos
• Billy Boss/Câmara dos Deputados
Anúncio aqui
Paulo Dantas (MDB) foi reeleito governador de Alagoas no 2º turno, com 52,33% dos votos
• Assembleia Legislativa de Alagoas
Coronel Marcos Rocha (União Brasil) foi reeleito governador de Rondônia no 2º turno, com 52,47% dos votos
• Reprodução/Instagram
Jerônimo Rodrigues (PT) foi eleito governador da Bahia no 2º turno, com 52,79% dos votos
• ROMILDO DE JESUS/Futura Press/Agência Estado
Anúncio aqui
Gladson Cameli (PP) foi reeleito governador do Acre no 1º turno, com 57,75% dos votos
• Divulgação
Clécio Luís (SD) foi eleito governador do Amapá no 1° turno, com 53,6% dos votos
• Divulgação
Elmano de Freitas (PT) foi eleito governador do Ceará no 1º turno, com 54% dos votos
• Divulgação
Anúncio aqui
Ibaneis Rocha (MDB) foi reeleito governador do Distrito Federal no 1° turno, com 50,3% dos votos
• Divulgação
Ronaldo Caiado (União Brasil) foi reeleito governador de Goiás no 1° turno, com 51,8% dos votos
• Divulgação
Carlos Brandão (PSB) foi reeleito governador no Maranhão no 1° turno, com 51,25% dos votos
• Divulgação
Anúncio aqui
Mauro Mendes (União Brasil) é reeleito no Mato Grosso no 1° turno, com 68,5% dos votos
• Divulgação
Romeu Zema (Novo) foi reeleito governador de Minas Gerais no 1º turno, com 56% dos votos
• Washington Costa
Helder Barbalho (MDB) foi reeleito governador do Pará no 1º turno, com 70,39% dos votos
• Divulgação
Anúncio aqui
Ratinho Júnior (PSD) foi reeleito governador no Paraná no 1° turno, com 69,64%
• Divulgação
Rafael Fonteles (PT) foi eleito governador do Piauí no 1° turno, com 57% dos votos
• Divulgação
Cláudio Castro (PL) foi reeleito governador do Rio de Janeiro no 1º turno, com 58,6% dos votos
• Divulgação
Anúncio aqui
Fátima Bezerra (PT) foi reeleita governadora do Rio Grande do Norte no 1° turno, com 58,3%
• Divulgação
Antonio Denarium (PP) foi reeleito governador de Roraima no 1° turno, com 56,47%
• Divulgação
Wanderlei Barbosa (Republicanos) foi reeleito governador do Tocantins no 1° turno, com 58% dos votos
• Divulgação