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    Elias Haddad diz ter assumido Fiesp como interino; Josué vê ilegalidade

    Posse foi comunicada por e-mail a funcionários da entidade pela secretaria da entidade

    Caio Junqueira

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    O empresário Elias Haddad disse ter assumido na tarde desta sexta-feira (20) a presidência interina da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

    A posse foi comunicada por e-mail a funcionários da entidade pela secretaria da entidade. Diretores, conselheiros e presidentes de sindicato foram informados via comunicação do próprio Elias, que tomou posse in loco.

    Na mensagem, obtida pela CNN, assinada por Ronaldo Rodrigues, segundo secretário da entidade, diz que “a pedido do dr. Elias Haddad, informamos que ele assumiu nesta sexta-feira a presidência da entidade”. Também informa que ela ocorre em razão da destituição de Josué Gomes em assembleia na semana passada.

    Miguel Reale Jr., advogado de Josué Gomes, disse à CNN que se trata de mais um ato ilegal da oposição a ele na Fiesp.

    “É mais um ato de ilegalidade e violência. Essa posse não é reconhecida pelo Josué.”

    Na noite desta sexta-feira, Josué Gomes divulgou uma carta endereçada aos dirigentes da Fiesp em que afirma que recebeu “com absoluta surpresa” a informação sobre a posse de Elias Haddad como presidente interino da entidade.

    Na carta, Josué classifica a ação de “isolada, desproporcional e irresponsável” e avalia que ela “pode provocar riscos econômicos, jurídicos e trabalhistas na entidade”, que por sua vez, “deve ser forma e veemente coibido”, e conclui afirmando que que, desde já, torna “sem efeito toda e qualquer deliberação tomada em minha ausência”.

    O executivo afirmar ainda que seguirá as regras estatutárias da Federação, o que significa, segundo ele, que vai continuar cumprindo suas obrigações legais junto à entidade.

    Josué finaliza a carta classificando a assembleia que o destituiu de “clandestina” e que nenhum ato, incluindo a “abusiva demissão de funcionários” está autorizada. E adverte que, “os responsáveis sofrerão consequências administrativas, trabalhistas e eventualmente em outras esferas”, e que a carta serve como notificação para “ciência inequívoca da ilegalidade dos atos praticados nesta tarde”.

    Confira a íntegra da carta de Josué Gomes:

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