Em posse de Moraes, Temer e Lula ensaiam reaproximação
Cerimonial da Justiça Eleitoral fez questão de não posicionar Temer e Dilma lado a lado na cerimônia de posse desta terça-feira
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Bolsonaro não aplaude fala de Moraes em defesa das urnas eletrônicas durante discurso de posse no TSE • CNN/Reprodução
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Jair Bolsonaro (PL) (esq.) cochicha com Alexandre de Moraes (dir.) • CNN/Reprodução
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Jair Bolsonaro (PL) (esq.) ri junto a Alexandre de Moraes (dir.) • CNN/Reprodução
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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversa com Michel Temer (MDB) durante posse do ministro Alexandre de Moraes no TSE • Reprodução CNN
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, abraça o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • CNN/Reprodução
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, comprimenta a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) • CNN/Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) sentou de frente para os ex-presidentes da República Lula, Dilma (PT), Sarney e Temer (MDB), que estavam na primeira fila • CNN/Reprodução
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Da esquerda à direita: ex-presidentes Michel Temer (MDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Sarney (MDB) e Dilma Rousseff (PT) na posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do TSE • Antonio Augusto/Secom/TSE
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Da esquerda à direita: ex-presidentes Michel Temer (MDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Sarney (MDB) e Dilma Rousseff (PT) na posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do TSE • Reprodução CNN
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Plenário do TSE recebeu autoridades para posse de Moraes • Reprodução CNN
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Da esquerda à direita: Alexandre de Moraes, Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), os ministros do STF Edson Fachin e Luiz Fux, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e Ricardo Lewandowski • Arte CNN
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Da esquerda à direita: Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), os ministros do STF Edson Fachin e Luiz Fux, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) • CNN/Reprodução
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Da esquerda à direita: Alexandre de Moraes, Augusto Aras, Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), os ministros do STF Edson Fachin e Luiz Fux, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) • CNN/Reprodução
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Da esquerda à direita: Alexandre de Moraes, Augusto Aras, Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), os ministros do STF Edson Fachin e Luiz Fux, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), Ricardo Lewandowski • TV Justiça
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Edson Fachin (esq.) em discurso ao lado de Alexandre de Moraes (dir.) • TV Justiça
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Edson Fachin abraça Alexandre de Moraes em passagem da presidência do TSE • TV Justiça
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Alexandre de Moraes (esq.) ao lado do vice-presidente do TSE, Ricardo Lewandowski • TV Justiça
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Augusto Aras, procurador-geral da União, discursa em posse de Alexandre de Moraes • TV Justiça
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A posse do ministro Alexandre de Moraes como novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) permitiu uma reaproximação entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB).
Os dois se sentaram lado a lado e conversaram durante a cerimônia. Questionado, Temer disse à CNN que o diálogo tratou apenas de “amenidades”.
“Só amenidades”, disse Temer à CNN. “Falou muito comigo, mas só amenidades”, acrescentou.
Nos últimos meses, aliados do petista chegaram a se reunir com Temer, na capital paulista, em busca da reconstrução de um diálogo entre o MDB e o PT.
Em junho, até mesmo o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, reuniu-se com Temer.
Segundo relatos feitos à CNN, na reunião, Alckmin defendeu Lula e disse que ele é um político de diálogo, o que contou com a concordância de Temer.
Uma reaproximação entre Lula e Temer ocorre no momento em que o petista tenta construir uma espécie de frente ampla para um eventual segundo turno da disputa presidencial.
No MDB, dirigentes da legenda do Norte e Nordeste até tentaram que o partido apoiasse Lula já no primeiro turno, mas Temer deu respaldo à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS).
O encontro entre Lula e Temer também ocorre após a ex-presidente Dilma Rousseff ter chamado o emedebista de “golpista” por causa do processo de impeachment.
Para evitar um mal-estar, o cerimonial da Justiça Eleitoral fez questão de não posicionar Temer e Dilma lado a lado na cerimônia de posse desta terça-feira (16).
A assessoria da campanha do petista informou à CNN que, apesar dos encontros de aliados do petista com o emedebista, Lula não tentou nesse período um encontro pessoal com Temer.